Composição vertical do frasco e seringa da vacina contra o HPV em fundo cinza com espaço de cópia Por Wavebreakmedia
O Ministério da Saúde está promovendo uma grande campanha para vacinar adolescentes de 15 a 19 anos contra o HPV (Papilomavírus Humano).
A ação pretende corrigir o acúmulo de jovens que não foram vacinados desde 2014, quando a vacina foi introduzida no Brasil.
A meta é imunizar pelo menos 90% desse público, que é altamente vulnerável a doenças relacionadas ao HPV, como o câncer de colo do útero.
A campanha será focada em 121 municípios que possuem as maiores taxas de adolescentes não vacinados. Juntos, esses locais somam 2,95 milhões de jovens que precisam ser imunizados.
A estratégia inclui ações em escolas, faculdades e postos de vacinação, com os municípios elaborando planos de ação baseados em dados locais para garantir que a vacina chegue a todos.
Para auxiliar os gestores municipais, o Ministério da Saúde lançou um painel tecnológico que permite visualizar as taxas de vacinação desde 2014.
A ferramenta ajuda a identificar as áreas mais críticas e a comparar a evolução da vacinação ao longo dos anos.
“Esse painel será essencial para direcionar esforços para as populações mais vulneráveis”, explica Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações.
Os cinco estados com os maiores índices de adolescentes não vacinados contra o HPV são o Rio de Janeiro (54%), Acre (40%), Distrito Federal (38%), Roraima (36%) e Amapá (32%).
Estima-se que, em 2024, cerca de 7 milhões de adolescentes de 15 a 19 anos ainda não tenham recebido a vacina.
O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e está associado a vários tipos de câncer, incluindo o de colo do útero.
A maioria das infecções não apresenta sintomas, mas o vírus pode ficar latente por anos e causar lesões que podem evoluir para câncer. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção.
A vacina contra o HPV é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, com dose única.
Para grupos especiais, como pessoas vivendo com HIV e transplantados, o esquema é de três doses. A vacina protege contra os tipos mais comuns de HPV, incluindo os que causam câncer.
Além da vacinação, o exame de Papanicolau é essencial para detectar lesões precursoras do câncer de colo do útero.
O uso de preservativos também é importante, mas não previne totalmente a infecção pelo HPV, já que as lesões podem estar em áreas não cobertas pela camisinha.
A campanha do Ministério da Saúde é um passo crucial para reduzir os casos de câncer de colo do útero e outras doenças relacionadas ao HPV.
A vacinação é segura, eficaz e a melhor forma de proteger os jovens contra essas doenças.
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