O Ministério da Saúde do Brasil convocou uma reunião para terça-feira, 13 de agosto, para discutir a situação da mpox no país, especialmente diante do recente aumento de casos e da circulação de uma nova variante do vírus no continente africano.
Especialistas participarão do encontro para atualizar as recomendações e revisar o plano de contingência para a doença.
Embora o governo esteja atento à evolução global da mpox, o risco para o Brasil é considerado baixo no momento.
De acordo com comunicado oficial, o Ministério da Saúde está monitorando a situação da mpox com atenção, mantendo-se atualizado com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC).
A pasta destacou que, em 2024, foram registrados 709 casos de mpox no Brasil, resultando em 16 óbitos, o mais recente ocorrido em abril do ano passado.
A situação global da mpox se agravou recentemente devido ao surgimento de uma nova variante do vírus na África.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, convocou um comitê de emergência para avaliar o surto, especialmente após o aumento de casos fora da República Democrática do Congo.
A nova variante é caracterizada por uma transmissão mais eficiente entre humanos, com casos suspeitos relatados na província de Kivu do Norte.
Em relação às vacinas contra a mpox, o Ministério da Saúde do Brasil lembrou que a imunização foi realizada em 2023 em caráter emergencial, com doses aprovadas provisoriamente pela Anvisa.
O ministério assegurou que, caso novas evidências indiquem a necessidade de ajustes no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas prontamente.
A OMS, por sua vez, está incentivando fabricantes de vacinas a submeterem pedidos de análise para uso emergencial das doses, visando acelerar sua disponibilização, especialmente em países de baixa renda.
A mpox é uma doença viral zoonótica, com transmissão possível por meio do contato com animais silvestres infectados, humanos ou materiais contaminados.
Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo e fraqueza, podendo evoluir para lesões graves.
Embora a maioria dos pacientes se recupere em um mês, a doença pode ser fatal se não tratada adequadamente, como evidenciado na República Democrática do Congo, onde mais de 479 pessoas morreram desde o início do ano.
O Ministério da Saúde continua a reforçar a importância de vigilância constante e preparação adequada para lidar com possíveis surtos no Brasil, mesmo que o risco atual seja considerado baixo.
Fonte: Agência Brasil
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