O Ministério da Saúde está empenhado em acompanhar e apoiar avanços tecnológicos para tratamentos que possam ser integrados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) é a peça-chave nesse processo, garantindo análises rápidas de efetividade, segurança e custo-benefício.
Até o momento, nenhuma empresa solicitou a incorporação de um novo medicamento para o tratamento do neuroblastoma no SUS. O Ministério da Saúde já se reuniu com o laboratório fabricante, destacando a prontidão para iniciar a avaliação pela Conitec assim que a solicitação for feita.
Em 2023, o Ministério da Saúde incorporou impressionantes 21 tratamentos, medicamentos e tecnologias, demonstrando um compromisso contínuo com a melhoria da saúde pública.
A Conitec é a porta de entrada para novas tecnologias no SUS. Responsável por analisar diversos critérios, a comissão avalia a segurança, eficácia, efetividade e impacto econômico das inovações em comparação com as terapias já disponíveis na rede pública.
A área da saúde é palco constante de inovações. Mesmo para populações com necessidades específicas, o custo unitário elevado não é um impedimento para a incorporação no SUS. A comissão atua para garantir que as terapias atendam às necessidades da população, priorizando a transparência com os recursos públicos.
O crivo social é uma etapa crucial do processo. Toda terapia é submetida a consulta pública, permitindo à sociedade contribuir com opiniões e sugestões. Em 2023, foram realizadas 33 consultas públicas, totalizando mais de 14 mil contribuições, além de 32 chamadas públicas para inscrição de pacientes nas reuniões da Conitec.
O prazo de análise da comissão é de até 180 dias, podendo ser prorrogado por mais 90 dias. O Ministério da Saúde destaca esse como um processo ágil, garantindo segurança e transparência, atendendo às necessidades da população.
No ano passado, foram incorporados nove medicamentos para doenças raras, cinco para doenças infecciosas, dois para oncologia, um para doença crônica e quatro para outras doenças. Os benefícios incluem tratamentos para diabetes, tuberculose, HIV, esclerose múltipla, fibrose cística, hemofilia, mieloma, além da vacina contra a dengue. A expectativa é que os dois medicamentos contra câncer beneficiem entre 5 e 8 mil pacientes nos próximos anos.
Fonte: Ministério da Saúde
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