Saiba quais são as tendências da telemedicina no Brasil neste ano

Há dois anos foi aprovada a lei que garante a telemedicina no Brasil. A legislação veio para garantir a realização de atendimentos à distância e se intensificou por causa da pandemia da Covid-19. A expectativa é que a demanda por serviços de telemedicina aumente neste e nos próximos anos, movimentando US$ 131 bilhões até 2025, segundo a Global Market Insights. Com essa projeção é possível enumerar quais as principais tendências para a telemedicina no Brasil.

A primeira é o aumento contínuo na demanda por cobertura de telemedicina. Com o aumento desse modelo de atendimento, as empresas de planos de saúde precisam investir em tecnologias para oferecer o suporte adequado para consultas, o que inclui plataformas audiovisuais, sistemas para integração de prontuários, plataformas de receitas digitais e ferramentas para embasar a decisão clínica.

Outra tendência é o incentivo aos médicos e pacientes por meio do plano de saúde para explorar novas maneiras de utilizar a telemedicina para cuidar de quadros médicos mais complexos que não têm fácil acesso a cuidados de saúde de qualidade.

Também se projeta como tendência o crescimento das indústrias adjacentes da telemedicina. É o caso da entrega em domicílio de prescrições e dispositivos médicos de uso doméstico.

A maior integração de Inteligência Artificial (AI) vai ganhar força com a telemedicina.  A IA é utilizada por médicos para elaborar planos de cuidado e contribuir na redução do potencial de erro no atendimento ao paciente internado. Ela também pode ajudar a agilizar a entrada de pacientes por meio de chatbots, questionários de triagem iniciais e outras ferramentas, reduzindo as filas de espera online e ajudando os médicos a realizar a triagem dos pacientes com mais eficiência e agilidade.

Outra tendência é a necessidade de maior diligência na segurança cibernética. A partir de agora, os planos devem ter um foco significativo em ações que tenham como objetivo garantir a segurança das informações de médicos e pacientes. 

Por último, o uso da tecnologia de suporte à decisão clínica para otimizar as consultas via telemedicina. 
Fonte: Medicina S/A

Texto: Andreia Espirito Santo

Milena Alves

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