As possíveis reações adversas provocados pela vacinação acendeu as discussões desde o início do esquema vacinal em crianças acima de 5 anos, iniciado no mês de janeiro no Brasil. A Pfizer já é aplicada neste público desde a última quinta (21) e a CoronaVac foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para crianças e jovens de 6 a 17 anos.
De acordo com especialistas, além de dados de estudo em outros países, as reações são bem parecidas que em adultos. Os mais comuns são dor, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação, mal-estar geral, febre, dor de cabeça e muscular, entre outros. Todos esses efeitos são considerados normais, não sentir nada também não é sinal de algum problema.
Esses sintomas, inclusive, já são relatados em outras vacinas mais antigas que os pequenos costumam tomar nessa faixa etária, como a de tétano ou a meningocócica C.
“Todas essas vacinas também podem fazer reações locais, trazer febre e mal-estar nos primeiros dias e, depois, melhora. A vacina contra covid não fugiu do padrão das outras que já conhecemos”, afirma a imunologista Ana Karolina Barreto Marinho, do departamento científico da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia).
Tem como amenizar os sintomas?
De acordo com os médicos, é possível adotar medidas que melhorem os sintomas, caso a criança apresente algum deles. O indicado é utilizar analgésicos ou antitérmicos que já são usados com frequência na criança.
Se a dor no braço for forte, dá para colocar uma bolsa morna ou fria na região do braço. Além disso, em casos de náusea, vômito ou diarreia, mantenha a criança hidratada.
Se a febre, por exemplo, não passar após 48 horas (2 dias), é indicado procurar o posto onde a criança foi vacinada para explicar o ocorrido e receber as devidas orientações.
Outra informação importante é que, caso a criança apresente sintomas de gripe, espere 4 semanas após o início dos sintomas para tomar a vacina de covid.
Fonte: Uol
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