Saiba como a alimentação saudável pode ser um aliado no combate à depressão

A depressão é um distúrbio que entre os sintomas mais frequentes estão a tristeza, pessimismos e baixa autoestima. As causas mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores, de acordo com o Ministério da Saúde. Especialistas apontam que é possível utilizar a alimentação como uma forma de auxiliar na manutenção da saúde mental.

A relação entre a alimentação e o bom humor é uma constatação científica. Um dos estudos realizados na Grã-Bretanha, analisou hábitos  de voluntários e mostrou que 88% dos casos, atividades como mudanças na dieta e atividade física conseguiram amenizar os sintomas de transtornos mentais, como a depressão.

A nutricionista Ninivi Oliveira afirma que alguns alimentos são conhecidos como “agente do bom humor”. “Alguns alimentos são ricos em nutrientes que podem ajudar a produção de serotonina, encontradas nas frutas como: banana e abacate são ricos em triptofano que ajudam o corpo a produzir serotonina;

Peixes, ovos, leite, chocolate (acima de 70% cacau) também são boas fontes de triptofano”, revelou.

A nutrição contribui para a saúde mental com a manutenção da estrutura e função dos neurônios, segundo a nutricionista.  “A castanha-do-pará e nozes, ricas em selênio, é um forte agente antioxidante que coopera para a melhoria dos sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Para a produção da serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar, há necessidade de cofatores fundamentais para sua síntese, como o triptofano, magnésio, cálcio, vitamina B6 e ácido fólico”, elencou.

O segredo é ter uma boa alimentação para combater e controlar da depressão, afirma Ninivi. “A mesma ajuda a produzir mais serotonina, que da ao cérebro sensação de bem-estar, aumentando o bom humor e sensação de saciedade. As evidências científicas mostram que uma alimentação equilibrada, rica em compostos funcionais, pode auxiliar no combate e tratamento da depressão, reduzindo a presença de sintomas e características negativas da doença, além de servir de suporte para uma melhor ação farmacológica, otimizando o tratamento e prognóstico de pessoas com depressão”, concluiu.

Alessandra Fonseca

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