O método ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira) é uma técnica de fertilização in vitro que permite a maternidade compartilhada em casais femininos.
Essa técnica possibilita que uma das mulheres forneça os óvulos, enquanto a outra gestará o bebê, tornando a experiência de gravidez uma vivência conjunta.
Recentemente, a cantora Ludmilla e sua esposa, a dançarina Brunna Gonçalves, compartilharam com o público que estão à espera de seu primeiro filho, concebido por meio deste método, o que trouxe visibilidade ao ROPA.
No método ROPA, uma das mulheres do casal passa pelo processo de estimulação ovariana para coletar óvulos.
Esses óvulos são então fertilizados em laboratório utilizando sêmen de um doador e, em seguida, o embrião é transferido para o útero da parceira, que se prepara para a gestação.
A técnica não requer anestesia para a transferência e é feita de maneira rápida e indolor, sendo ideal para casais que desejam uma participação ativa no processo reprodutivo.
No caso das duas, Ludmilla fez a estimulação ovariana e Brunna recebeu os óvulos de cantora já fecundados.
O processo começa com a estimulação dos ovários da mulher doadora para obter vários óvulos de uma só vez.
Após a coleta, os óvulos são fecundados com o sêmen doado. Enquanto isso, a parceira se submete a um tratamento hormonal para preparar o útero para a implantação do embrião, o que ajuda a aumentar as chances de sucesso.
O método ROPA é indicado tanto para casais que optam pela maternidade compartilhada por escolha pessoal quanto por razões médicas, como alterações na qualidade dos óvulos ou riscos hereditários.
Esse método permite que ambas as mulheres tenham um papel fundamental na criação de uma nova vida, com uma trazendo a carga genética e a outra sendo a gestante.
Um aspecto interessante da técnica é que, mesmo que a mãe gestante não forneça o material genético, ela influencia a atividade genética do bebê durante a gestação por meio da epigenética.
Esse processo pode impactar a saúde e o desenvolvimento do bebê, oferecendo uma experiência de maternidade única para ambas.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) garante que casais homoafetivos possam registrar seus filhos de maneira simplificada, com certidões que indicam apenas “filiação”.
Essa facilidade de registro reforça os direitos reprodutivos dos casais femininos, que, ao lado do método ROPA, têm mais acesso à realização do sonho da maternidade compartilhada.
Caso tenha interesse nesse método, procure seu médico para ter uma melhor orientação e indicação do que fazer.
Fontes: G1, CNN, IVI, Ceferp e Art Medicina
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