Certamente você já teve alguma reação alérgica ou conhece alguém que sofra de doenças respiratórias, como rinite e asma, por exemplo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema atinge 25% da população mundial. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) indicam que no Brasil, 30% da população sofre com alergias.
Assim como em grande parte das patologias, as crianças têm uma predisposição maior a desenvolver algum tipo de alergia. Segundo a American College of Allergy, Asthma and Immunology, 70% das alergias aparecem antes dos 20 anos. Mas enganam-se os que acreditam que as pessoas não podem se tornar alérgicas depois de adultas. A médica otorrinolaringologista Cristiane Dias Levy destaca que as alergias a cosméticos ou produtos sintéticos – conhecidas como dermatites de contato – ou ainda a alergia a medicamentos costuma aparecer já na vida adulta.
“Geralmente, as alergias respiratórias tendem a aparecer em pacientes que possuem maior sensibilidade imunológica a algumas substâncias ou àqueles que têm predisposição genética”, ressalta.
O diagnóstico deste tipo de alergia é feito por meio da determinação específica de IgE, um anticorpo presente no sangue capaz de auxiliar na identificação de diversas doenças.
Entre os sintomas mais comuns da rinite estão coriza, espirros, congestão nasal e coceiras no nariz, garganta e nos ouvidos. As crises de rinite alérgica podem surgir também por meio de agentes alérgenos, como ácaros e fungos, poeira, pelos de animais, perfumes muito fortes, pólen das flores e tempo seco, entre outros.
“Em dias secos como os que estão fazendo, nossa mucosa nasal tende a ficar mais irritada, já que há um aumento de micropartículas de poeiras e substâncias tóxicas que ficam suspensas no ar, circulando pelo ambiente”, complementa a médica.
Prevenção
A rinite alérgica pode ser evitada ou controlada com cuidados simples do dia a dia e a maioria das formas de prevenção diz respeito a minimizar o acúmulo de poeira.
Para a limpeza de casa, o indicado é evitar o uso de aspiradores, vassouras e espanadores, já que estes objetos tendem a espalhar ainda mais a poeira. O recomendado é substituí-los pelo pano úmido, que deve ser passado nos ambientes e móveis ao menos duas vezes por semana.
Os umidificadores de ar podem ajudar a manter o ambiente mais confortável, mas é necessário ter cautela ao utilizá-los. Quando o aparelho fica ligado por muito tempo pode haver um efeito contrário, já que excesso de umidade pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.
Todas as recomendações de higiene citadas podem ser consideradas formas de tratamento para as doenças respiratórias, principalmente à rinite alérgica. Já quando o assunto é medicamento, o melhor tratamento é definido após a avaliação médica.
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.