Alimentação

Rica em benefícios, pitaya auxilia no combate de doenças crônicas e tipos de câncer, segundo nutricionista

A pitaya, também chamada de fruta-do-dragão é originária do méxico e América Central, mas já faz parte da cultura de vários países, inclusive, do Brasil, e pode ser facilmente encontrada em supermercados, feiras livres e hortifrutis. De sabor peculiar e por dentro de coloração roxa ou branca, a fruta pode proporcionar diversos benefícios para a saúde. “É rica em fibras, minerais e vitaminas do complexo B e C. A vitamina C presente na pitaya fortalece o sistema imunológico e tem ação antioxidante”, explica a nutricionista Ingrid Ramos.

Benefícios

Segundo a profissional, a fruta tem uma grande quantidade de compostos fenólicos e substâncias como betalaína, betaxantinas e betacianinas que combatem o estresse oxidativo e atribuem características anti-inflamatórias ao alimento. “Atua no combate ao envelhecimento precoce das células causado pelos radicais livres, prevenindo doenças crônicas como artrite reumatoide e certos tipos de câncer. Ajuda no processo da digestão e a regular o excesso de açúcar no sangue. Ao reduzir o pico de glicemia que alguns alimentos como os doces e farinhas brancas podem causar, favorece a estabilização da glicose sanguínea. Além disso, é pobre em calorias, sendo uma ótima opção de fruta para quem precisa fazer restrição calórica”.

Prevenção

A nutricionista destaca que devido à sua composição nutricional, a pitaya tem ação antioxidante e ajuda a prevenir certos tipos de câncer, doenças cardíacas, auxilia na redução do mau colesterol, além de melhorar a pressão arterial devido ação da captina, uma substância presente na pitaya. “Além disso, muitos estudos também demonstram ações anti-inflamatórias e de controle da açúcar no sangue”, afirma.

Consumo

Ela esclarece que a melhor forma de consumir a pitaya é in natura. “Para consumi-la, é só cortar ao meio e retirar a polpa com uma colher, mas também em forma de smoothies, saladas ou iogurte”.

Restrições

De acordo com a especialista, não há restrições para o consumo da pitaya.

Escolha

Ingrid aponta algumas formas de escolher a fruta na hora de comprar:

Verifique se a pitaya está com casca dura e sem manchas ou rachaduras;

Se a casca estiver esverdeada, a fruta ainda não está madura;

Se estiver amarelada e soltando líquido, significa que está madura demais, e até passou do melhor ponto para consumo;

Escolha uma fruta bem vermelhinha ou rosada e macia; não pode ser molenga.

“Caso compre a fruta e não queira comê-la de imediato, a dica é armazená-la na geladeira por até três dias em pote fechado ou saco vedado. Já a polpa pode ser congelada e ficar no freezer por três meses”, lembra.

Indicação

Ingrid comenta que, ela não costuma indicar a pitaya com tanta frequência, pois o preço não é tão acessível se comparada as frutas mais tradicionais.

Milena Alves

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