R$ 18,8 bilhões, esse deve ser o valor das vendas que o mercado farmacêutico encerrou o mês de junho, segundo dados preliminares da IQVIA.
Esse valor corresponde a uma média de 681,2 milhões de itens vendidos. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve um crescimento de 8% em valores e de 2,3% em unidades.
As vendas nas farmácias se dividem em duas categorias principais: artigos farmacêuticos e artigos de consumo.
Entre os artigos farmacêuticos, os medicamentos de marca lideraram com um aumento de 7,5% em valores, totalizando R$ 5,6 bilhões em vendas.
Os medicamentos genéricos movimentaram R$ 1,7 bilhão, enquanto os de referência alcançaram R$ 3,7 bilhões.
No segmento de consumo, os produtos de cuidados pessoais cresceram 4,7%, somando R$ 3 bilhões em vendas e 155,9 milhões de unidades comercializadas.
Já os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) registraram um aumento de 4,5% em valores, totalizando R$ 3,9 bilhões, embora tenha havido uma leve queda de 0,1% em unidades vendidas.
No ranking dos maiores laboratórios farmacêuticos, a Eurofarma se destacou, alcançando um faturamento de R$ 1,03 bilhão no mês, seguida de perto pela EMS. Aché, Cimed e Neo Química completam o top 5.
Esses números indicam uma tendência de concentração no setor, com apenas 15 empresas farmacêuticas e fabricantes de bens de consumo concentrando 39% do faturamento de junho, acumulando R$ 7,35 bilhões no período.
Outra notícia foi a aprovação de R$ 2 bilhões em créditos até meados de julho de 2024, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as indústrias farmoquímica e farmacêutica brasileiras.
Este valor é o maior registrado desde 1995 e representa um aumento de 32% em relação ao total aprovado em 2023.
Com o apoio do BNDES, as indústrias farmacêuticas estão desenvolvendo novos medicamentos, associações farmacêuticas inovadoras, vacinas, além de montar centros de pesquisa e desenvolvimento e adquirir maquinário de última geração.
“Este país voltou a investir em setores estratégicos com o governo do presidente Lula, e o BNDES é um importante parceiro da inovação,” afirmou Aloizio Mercadante, presidente da instituição.
O impulso do Banco ao setor ganhou ainda mais força com o lançamento do Programa BNDES Mais Inovação, em setembro de 2023.
José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior, destacou a importância da disponibilidade de recursos com custo adequado para enfrentar os riscos inerentes à inovação.
“As empresas do setor farmacêutico estão buscando inovar no país, utilizando tecnologia de ponta para colocar o Brasil em destaque no cenário mundial,” ressaltou Gordon.
Fontes: Panorama Farmacêutico e Saúde Business
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