No ano de 2023, o Ministério da Saúde destinou expressivos R$ 353 milhões a projetos de pesquisa, um aumento notável em relação aos R$ 55,6 milhões investidos no ano anterior.
Este aporte foi viabilizado por quatro chamadas públicas, resultando na contratação de mais de 300 projetos voltados para temas cruciais à ciência e ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, um anúncio impactante revelou um investimento recorde de R$ 160 milhões para a próxima edição do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) em 2024, marcando o maior financiamento em duas décadas.
O montante investido em 2023 representa um aumento significativo em comparação com o ano anterior, sendo seis vezes maior. A aplicação destes recursos ficou sob a responsabilidade da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics), visando fortalecer a ciência no contexto da saúde pública.
As pesquisas abordaram quatro temáticas cruciais: “Ciência de Dados: Mudanças Climáticas e Impactos para a Saúde”, “Evidências em Saúde”, “Estudos Transdisciplinares em Saúde Coletiva” e “Saúde de Precisão”.
Os resultados destas iniciativas estão acessíveis no site do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com prazo de execução de até 36 meses para os projetos aprovados.
O Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) desempenha um papel estratégico ao incentivar estudos científicos em saúde alinhados às necessidades e prioridades do SUS.
O programa busca resolver problemas de saúde locais e reduzir desigualdades regionais, estimulando o intercâmbio de informações entre estados e países.
A proposta é criar e fortalecer núcleos de evidências científicas nos estados, focando em novos eixos estratégicos nacionais, como a pesquisa em rede e o combate à desinformação científica.
Em outubro do ano passado, marcou-se o retorno das atividades do conselho consultivo da Rede para Políticas Informadas por Evidências do Brasil (EVIPNet Brasil).
Vinte e cinco representantes das principais instituições de saúde do país reuniram-se em Brasília, evidenciando a colaboração entre diversos setores, como gestores ministeriais, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Uma meta ambiciosa para 2024 é a reestruturação do Programa Genomas Brasil, focado no desenvolvimento científico e tecnológico em genômica e saúde de precisão no âmbito do SUS.
A saúde de precisão integra dados conhecidos de diagnóstico e tratamento ao perfil genético do paciente. A proposta é expandir a nova versão do programa para diversas regiões do país, estabelecendo parcerias com instituições públicas de pesquisa e hospitais do programa Proadi-SUS.
Este enfoque promete fornecer informações cruciais sobre a diversidade genotípica e fenotípica da população brasileira, impulsionando o desenvolvimento de ferramentas diagnósticas e terapêuticas dentro do SUS.
Fonte: Ministério da Saúde
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