Em 2022, o Brasil enfrentou uma queda significativa no número de nascimentos, marcando o quarto ano consecutivo de declínio nesse indicador crucial. Com 2,54 milhões de nascimentos registrados, houve uma redução de 3,5% em comparação com o ano anterior, quando o número foi de 2,63 milhões. Essa queda foi ainda mais pronunciada nas regiões Nordeste e Norte, com recuos de 6,7% e 3,8%, respectivamente, segundo os dados divulgados pelas Estatísticas do Registro Civil, pelo IBGE.
Desde 2018, o país vem testemunhando uma diminuição gradual no número de nascimentos, refletindo não apenas uma mudança demográfica, mas também possíveis impactos da pandemia de COVID-19. A gerente da pesquisa, Klívia Brayner, ressalta que essa tendência de queda, juntamente com os efeitos da pandemia, demanda uma análise aprofundada sobre a dinâmica dos nascimentos no Brasil nos últimos anos.
Uma análise detalhada dos registros revela uma mudança no perfil das mães, com mais mulheres optando por ter filhos em idades mais avançadas. Embora a faixa etária predominante ainda seja de 20 a 29 anos, houve um declínio notável nessa categoria em comparação com 2010. Por outro lado, o percentual de mães com idades entre 30 e 39 anos aumentou significativamente.
Em contraste com a queda nos nascimentos, o país registrou uma diminuição de 15,8% no número de óbitos em 2022, em comparação com o ano anterior. Entretanto, preocupantemente, houve um aumento nos óbitos de crianças e adolescentes, especialmente na faixa etária de 0 a 14 anos. Essa tendência levanta questões sobre os impactos da pandemia nessas faixas etárias.
Apesar dos desafios enfrentados, houve um aumento notável no número de casamentos civis em 2022, com um aumento de 4,0% em relação ao ano anterior. Destaca-se também o registro recorde de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, refletindo mudanças sociais e legais significativas. No entanto, o mesmo período testemunhou um aumento de 8,6% no número de divórcios, evidenciando dinâmicas complexas nas relações conjugais.
À medida que o Brasil enfrenta mudanças demográficas e sociais, é essencial compreender as complexidades por trás dessas tendências. A análise cuidadosa desses dados não apenas informa políticas públicas relevantes, mas também lança luz sobre as necessidades e desafios das famílias brasileiras. Em um cenário de transformações contínuas, adaptar-se e responder a essas mudanças torna-se crucial para o futuro do país.
Fonte: Agência IBGE
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