Os planos de saúde no Brasil registraram um aumento significativo no número de procedimentos realizados em 2023.
Foram 1,93 bilhão de procedimentos, entre consultas, exames, terapias e cirurgias, um crescimento de 7,4% em relação a 2022, quando foram contabilizados 1,8 bilhão.
No topo dos procedimentos mais realizados estão os exames ambulatoriais, que somaram 1,2 bilhão de eventos, um aumento de 7,1% em comparação com o ano anterior.
As consultas médicas ocupam o segundo lugar, com 275,3 milhões de atendimentos, um acréscimo de 4%.
Os procedimentos odontológicos também mostraram crescimento, totalizando 196,2 milhões, 6,3% a mais do que em 2022.
As internações hospitalares somaram 9,2 milhões, representando um aumento de 4,8%.
As terapias, que incluem tratamentos como quimioterapia e hemodiálise, tiveram um aumento expressivo de 19,7%.
Outros atendimentos ambulatoriais, como fisioterapia e psicologia, subiram 10,7% em relação ao ano anterior.
O Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, disponível no portal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), permite uma análise detalhada desses dados.
A ferramenta mostra que, apesar do aumento em exames e atendimentos ambulatoriais desde 2019, outros serviços ainda não atingiram os níveis pré-pandemia.
Internações e consultas médicas, por exemplo, continuam abaixo dos números observados antes da emergência sanitária causada pela Covid-19.
A distribuição das despesas assistenciais revela que as internações, apesar de representarem apenas 0,48% do total de ocorrências, são responsáveis pela maior parte dos custos.
Em 2023, houve, em média, 23,4 exames por beneficiário, um aumento de 5,1% em relação a 2022.
No entanto, exames de rastreamento para câncer, como mamografias e citologias, tiveram uma redução preocupante em comparação a 2019.
A utilização dos serviços varia conforme o tipo de contrato.
Os planos coletivos empresariais e individuais/familiares mostraram um aumento no número de exames realizados, enquanto os contratos coletivos por adesão apresentaram uma queda.
As consultas médicas por beneficiário mantiveram-se estáveis em relação a 2022, mas continuam abaixo dos níveis pré-pandemia.
Dentre os diferentes tipos de internação, as cirúrgicas foram as mais prevalentes em 2023, representando 46,4% do total.
As internações psiquiátricas aumentaram 39% nos últimos cinco anos, evidenciando a crescente demanda por cuidados de saúde mental. As internações domiciliares, por outro lado, tiveram uma leve queda em 2023.
O Mapa Assistencial é uma ferramenta fundamental para entender as dimensões do setor de saúde suplementar.
Ele apresenta diversos indicadores sobre a produção assistencial e a frequência de utilização dos serviços de saúde, informações essenciais para o cálculo da Variação das Despesas Assistenciais (VDA) e reajustes de planos.
O crescimento no número de procedimentos realizados pelos planos de saúde em 2023 reflete tanto a recuperação pós-pandemia quanto a contínua necessidade de cuidados preventivos e terapêuticos.
O Mapa Assistencial da ANS proporciona uma visão abrangente dessa evolução, permitindo uma análise detalhada e informada do setor.
VEJA O MAPA ASSISTENCIAL AQUI!
Fonte: ANS
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo importante na luta contra a dengue…
Durante a última reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), realizada em…
Em meio a uma das piores crises climáticas já vividas na Amazônia, o Ministério da…
Dia 14, a equipe da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, um…
O Brasil tem experimentado um aumento significativo no número de médicos ao longo dos últimos…
Pacientes que receberam transplantes de órgãos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no…
This website uses cookies.