Com o objetivo de orientar médicos obstetras e a população no geral, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) emitiu uma nota no dia 16 de Julho de 2021 de como proceder em relação às gestantes e puérperas que necessitam completar o esquema vacinal, mas não podem tomar a segunda dose da vacina Astrazeneca/Oxford.
No Brasil aproximadamente 15.000 mulheres tomaram a primeira dose da Oxford/AstraZeneca durante a gestação ou se tornaram gestantes após o recebimento da primeira dose.
Segundo a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), a vacina deve ser disponibilizada para todas as mulheres que estejam gestantes ou puérperas no Estado de São Paulo, e que receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19 Oxford/AstraZeneca, a possibilidade de completar seu esquema vacinal com a Pfizer Biontech (Cominarty®) ou, na indisponibilidade desta, com a vacina Butantan/Sinovac (Coronavac®), a ser administrada em intervalo de no mínimo 8 semanas após a primeira dose.
A nota emitida pela Dr.ª Rossana Pulcineli ainda ressalta que no Estado de São Paulo há circulação da variante Delta e que uma dose da vacina Oxford/AstraZeneca não confere boa imunidade contra esta variante. De acordo com Borobia (2021) a utilização da vacina Oxford/AstraZeneca seguida da Vacina da Pfizer, administrada em 8 a 12 semanas após a dose de Oxford/AstraZeneca, resultou em boa imunogenicidade e poucos efeitos colaterais. Portanto, temos respaldo na literatura para prosseguir com essa orientação.
No dia 23 de Julho de 2021 o Ministério da Saúde emitiu a nota técnica nº6/2021, na qual faz a mesma orientação que a SOGESP em relação a aplicação da segunda dose da vacina contra Covid-19 nas gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, antes do seu uso ser proscrito pela ANVISA.
Fonte: Pebmed
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