Monitor cardíaco formando a cifrão de dinheiro, para relacionar o lucro dos planos de saúde
As operadoras de planos de saúde surpreenderam ao acumular um lucro líquido de R$ 2,27 bilhões nos três primeiros trimestres de 2023, revertendo um cenário negativo registrado no primeiro semestre do ano. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje esses números, destacando um avanço significativo na comparação interanual, com um aumento de 250,8%.
No primeiro semestre, o setor havia enfrentado um prejuízo de R$ 615 milhões, marcando um histórico resultado semestral negativo. No entanto, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino, afirma que os dados do terceiro trimestre indicam uma recuperação consistente, contrariando as previsões pessimistas das empresas para 2023.
Jorge Aquino não apenas projeta um retorno ao desempenho pré-pandemia ainda este ano, mas também vislumbra um cenário mais favorável em 2024. Ele destaca indicadores positivos, como a redução da sinistralidade e o aumento do número de usuários, sinalizando um caminho de crescimento para o setor.
Embora o lucro líquido seja positivo, o resultado operacional do setor permanece negativo em R$ 6,3 bilhões. Apesar disso, há uma melhoria em relação ao mesmo período do ano passado, quando esse indicador estava em R$ 10,9 bilhões negativos.
A recomposição das receitas por reajustes mais altos, o aumento do número de beneficiários e as receitas financeiras expressivas provenientes de aplicações, especialmente em aplicações livres, são apontadas como as principais fontes do lucro do setor. Contudo, as operadoras costumam questionar a relevância do resultado financeiro em comparação com o resultado operacional.
O diretor da ANS ressalta a importância de analisar o resultado operacional, destacando que, historicamente, o setor de planos de saúde sempre teve no resultado financeiro uma parte crucial de seus negócios. Ele também aponta que, excluindo resultados negativos de algumas empresas, o setor acumularia um lucro líquido de R$ 3,6 bilhões nos primeiros nove meses do ano.
Um dado surpreendente é a redução do percentual de despesas relativas a reembolso, indicando a necessidade de aprimorar mecanismos de gestão e controle nessa área. Mais de 80% dos planos de saúde são coletivos, o que demanda uma administração cuidadosa para lidar com aumentos não regulados pela ANS e a possibilidade de rescisão unilateral de contratos.
Enquanto as operadoras de planos de saúde celebram a retomada do lucro, a gestão eficiente e a adaptação a um ambiente dinâmico continuam sendo cruciais para garantir um crescimento sustentável no setor, que parece estar se recuperando de maneira sólida em 2023.
Fonte: O Globo
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