A Doença de Parkinson é um distúrbio degenerativo do sistema nervoso central, crônico e progressivo, que se caracteriza pela lentificação dos movimentos, tremores involuntários e diversos sintomas não motores (depressão, insônia, problemas intestinais, urinários, etc).
A degeneração da substância negra, região do cérebro produtora de dopamina, leva à queda dos níveis desse neurotransmissor, explicando os sintomas parkinsonianos.
O distúrbio prevalece na população idosa e seus sintomas tendem a aumentar com o passar do tempo.
Embora incurável, é uma doença tratável. Existem diversas estratégias terapêuticas para controlar cada sintoma e garantir maior qualidade de vida.
O neurologista, Antônio de Matos, destaca que a Doença de Parkinson pode se manifestar inicialmente apenas com um tremor involuntário, em uma das mãos, e evoluir com movimentos lentos, rigidez nas pernas, braços e troncos e perda do equilíbrio.
“Embora a doença não seja fatal, se não for tratada, pode ser muito incapacitante, reduzindo a qualidade de vida do paciente”, afirma o neurologista.
O Parkinson também provoca dores nas pernas, braços e articulações, ocasionadas pela rigidez dos músculos e lentidão dos movimentos.
O Antônio também explica a progressão da Doença de Parkinson, que apresenta vários estágios.
“Em um primeiro momento, os sintomas não atrapalham gravemente o dia a dia do paciente. Atingem somente um lado do corpo, para depois atingir os dois lados, começando a interferir no cotidiano da pessoa. Em um terceiro momento, o paciente perde os reflexos posturais. O último dos estágios da doença é o mais debilitante. Como a rigidez muscular toma proporções altas, o paciente praticamente não consegue mais andar ou mesmo permanecer de pé e tem sérias dificuldades para engolir. Nesse estágio, costuma apresentar demência, ficar acamado e se locomove somente com o auxílio de cadeira de rodas”.
Retardar o avanço do Mal de Parkinson é essencial para que o paciente responda melhor e por mais tempo ao tratamento. E isso pode ser feito por meio da atividade física, do uso de alguns medicamentos e da adoção de hábitos saudáveis, com uma alimentação balanceada e rica em antioxidantes.
“O diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço da doença. Por isso, desde o aparecimento dos primeiros sintomas, faz toda a diferença contar com ajuda de um neurologista de confiança”, conclui o especialista.
matéria com informações da assessoria de comunicação
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