O ministro da Saúde, Alexandre Padilha e representantes chineses Foto de Rafael Nascimento para o Ministério da Saúde
O Brasil está prestes a dar um salto na forma como cuida da saúde da população. Em uma nova etapa de cooperação internacional, o governo brasileiro criou laços com a China para trazer inovações tecnológicas e melhorias para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A iniciativa prevê avanços em diversas áreas, como a construção do primeiro hospital digital do país, a produção de vacinas e insulinas e o uso de inteligência artificial na gestão hospitalar.
O encontro mais recente entre o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e representantes chineses reforçou esse compromisso com um futuro mais tecnológico e inclusivo para a saúde pública brasileira.
Um dos projetos mais ambiciosos discutidos foi a construção do primeiro hospital digital de referência do Brasil, que será erguido em São Paulo.
Com mais de 800 leitos, o hospital será voltado à integração de tecnologias digitais, facilitando a gestão hospitalar, o atendimento ao paciente e a organização de dados de saúde.
O projeto está sendo articulado com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), ligado ao grupo dos BRICS, e deve marcar um divisor de águas na forma como os serviços hospitalares são prestados no país.
Além do hospital digital, a parceria com a China também abrange a produção de vacinas, insumos e medicamentos.
Um dos destaques é a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, que contará com apoio da empresa chinesa Uchi Biologics para ampliar a capacidade de produção.
Outra inovação importante para o SUS é a produção nacional de insulina Glargina, voltada para pacientes com diabetes tipo 2.
A expectativa é de que 20 milhões de frascos sejam fabricados no Brasil a partir de 2025, por meio da colaboração entre empresas brasileiras, como a Biomm e a Fiocruz (Biomanguinhos), e a farmacêutica chinesa Gan&Lee.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, o avanço da saúde digital deve ultrapassar os muros dos hospitais.
As tecnologias também serão utilizadas para lidar com problemas mais amplos, como a pobreza e a fome, reforçando o papel do SUS como política pública essencial para um Brasil mais justo.
“O fortalecimento da parceria Brasil-China é fundamental para o SUS, promovendo não apenas a inovação no setor de saúde, mas também a construção de um futuro mais justo e sustentável para as próximas gerações”, declarou Padilha.
A cooperação entre Brasil e China foi ainda mais reforçada durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil em 2024.
Segundo o embaixador Zhu Qingqiao, o foco dos dois países está em criar um modelo de desenvolvimento conjunto que combine justiça social, sustentabilidade e inovação tecnológica.
Os documentos assinados durante as visitas de Estado consolidam estratégias para as próximas décadas, com ênfase em saúde, infraestrutura, energia limpa e tecnologia.
“As relações China-Brasil estão avançando para formar um mundo mais justo e um planeta mais sustentável”, afirmou o embaixador.
Fonte: Ministério da Saúde
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