No município mineiro de Nova Lima, uma ocasião histórica ecoou pelas paredes da recém-inaugurada fábrica de insulina da Biomm. Após um intervalo de 23 anos, o Brasil testemunhou a retomada da produção nacional de insulina, um passo crucial para fortalecer a indústria doméstica e garantir o acesso a tratamentos vitais para milhões de brasileiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encapsulou a importância estratégica deste evento ao afirmar que “um país soberano precisa de uma indústria nacional forte”, destacando a singularidade do Brasil com o SUS, capaz de fornecer escala para qualquer empreendimento.
Com um investimento de R$ 800 milhões, a fábrica não só facilitará o acesso ao tratamento para pacientes com diabetes, mas também servirá como um catalisador econômico, gerando 300 empregos diretos e 1,2 mil indiretos. Esta unidade, espalhada por 12 mil metros quadrados, se ergue como um símbolo de esperança para aqueles que enfrentam a diabetes, representando a materialização do compromisso nacional com a saúde e o desenvolvimento.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou que a inauguração da fábrica reflete uma retomada da política industrial voltada para levar cuidados e medicamentos à população. A introdução da insulina Glargina, uma nova tecnologia, promete revolucionar o tratamento da diabetes, oferecendo uma perspectiva renovada para milhões de pessoas. Essa iniciativa também reitera o compromisso do SUS em fornecer medicamentos gratuitos para o tratamento do diabetes, como evidenciado pelo programa Farmácia Popular, que em 2023 beneficiou 1,8 milhão de pacientes.
Para a ministra Luciana Santos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a fábrica não é apenas um local de produção, mas também um ponto de convergência entre pesquisa e setor produtivo. O governo está empenhado em fortalecer o setor de saúde como um catalisador do desenvolvimento nacional, utilizando a ciência e a tecnologia de ponta para cuidar das pessoas e impulsionar o país para o futuro.
A assinatura de um protocolo de intenções entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Biomm sinaliza um compromisso mútuo de desenvolver programas de cooperação para fortalecer o Complexo Econômico e Industrial da Saúde. Essa parceria não apenas impulsionará a autonomia do Brasil na produção de medicamentos essenciais para o SUS, mas também abrirá novas fronteiras na pesquisa e tratamento de doenças metabólicas, representando um avanço significativo para a saúde pública brasileira.
Fonte: Conselho Federal de Farmácia
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