A pesquisa da consultoria ICTS Protiviti, que divulga a lista dos dez maiores riscos do ano com base na percepção geral de 1.081 executivos de diferentes setores do mundo todo, traz neste ano estudos setorizados, entre eles, o do mercado de saúde.
A pesquisa nomeada de Top Risks Health também foi projetada para uma visão de longo prazo e, nesta versão, considera o cenário que compreende de 2021 a 2030.
A pandemia trouxe desafios e forçou as instituições a reagirem rápido. Tele saúde, monitoramento remoto de pacientes e acesso a serviços virtuais, como o gerenciamento de doenças crônicas e a manutenção da saúde mental, chegaram para ficar.
Olhando para o futuro, os líderes da indústria estão se preparando para os próximos desafios esperados, como a necessidade crescente de funcionários com novas habilidades para lidar com inovações tecnológicas disruptivas, visto que há previsão da Inteligência Artificial e de outros avanços digitais deslocarem trabalhares e criarem milhões de novos empregos.
Além disso, a necessidade de segurança de dados e a cibersegurança não devem diminuir, permanecendo na lista de preocupações. Por isso, a construção da resiliência organizacional e de uma cultura inovadora é um imperativo.
A lista dos 10 principais riscos para 2021 e as tendências do ano são:
1. Políticas e regulamentações relacionadas à pandemia impactam o desempenho dos negócios;
2. Condições de mercado relacionadas à pandemia reduzem a demanda do cliente;
3. Impacto da mudança regulatória e do aumento do escrutínio regulatório pode afetar a maneira como os produtos e serviços são oferecidos;
4. A adoção de tecnologias digitais pode exigir novas habilidades ou esforços significativos para melhorar e requalificar os funcionários existentes;
5. As condições econômicas restringem as oportunidades de crescimento;
6. Ameaças cibernéticas;
7. Privacidade e gerenciamento de identidade e segurança da informação;
8. Incertezas em torno da viabilidade dos principais fornecedores, escassez de fornecimento ou preços estáveis;
9. Aumento dos custos trabalhistas;
10. Capacidade de competir com “nascidas digitais” e outros concorrentes.
Quais as projeções para 2030?
Um estudo divulgado em 2021 também traz uma visão de longo prazo, que considera as principais preocupações para o ano de 2030. A pandemia deixa o protagonismo e abre espaço para o futuro do trabalho. Para 2030, as cinco principais preocupações são:
1. A adoção de tecnologias digitais pode exigir novas habilidades e esforços para requalificar os funcionários existentes;
2. Impacto da mudança regulatória e do aumento do escrutínio regulatório pode afetar a maneira como os produtos e serviços são oferecidos;
3. Privacidade e gerenciamento de identidade e segurança da informação;
4. A velocidade rápida de inovação disruptiva pode superar nossa capacidade de competir;
5. Facilidade de entrada de novos concorrentes na indústria podem ameaçar o mercado.
*com informações MedicinaS/A
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