Foto: Reuters - Yves Herman
Uma forte onda de calor atinge o sul da Europa desde o final de semana. Por causa do fenômeno, a (30), países como Espanha, Portugal, Itália e França registraram temperaturas perto dos 46 °C.
Outro impacto do fenômeno foi o aumento do risco de incêndios florestais, levando a alertas em diversas cidades. Em Granada, na Espanha, os termômetros marcaram 46°C no sábado, recorde histórico para junho no país. Já em Portugal, o calor chegou a 46,6°C em Mora (vila portuguesa), também o maior recorde já registrado para o mês.
Na Itália, 17 cidades, como Roma e Milão, estão em alerta vermelho. Bombeiros combatem focos de incêndio em várias regiões, e uma mulher morreu após inalar fumaça no sul do país.
Em 2022, aproximadamente 62 000 pessoas morreram devido ao calor extremo só na Europa, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Um dos malefícios da onda de calor é a exaustão, ela ocorre quando o corpo sobreaquece por conta de uma perda excessiva de água e sais minerais, normalmente através da transpiração. A maioria das pessoas se recuperam com descanso em um local fresco e ingestão de líquidos.
Contudo, se alguém não conseguir se recuperar desta sensação após 30 minutos, o esgotamento pelo calor pode evoluir para uma insolação, que é uma emergência médica.
Os sintomas da insolação são batimento cardíaco acelerado, falta de ar, confusão, convulsões e perda de consciência.
Quando os dias são mais quentes e a temperatura não baixa ao anoitecer, o suficiente, o corpo humano pode ter dificuldade em regular a temperatura interna e por isso o coração e os rins trabalham mais para manter o corpo fresco.
Isso pode agravar também problemas de saúde já existentes, incluindo doenças cardíacas, diabetes e asma.
De acordo com a OMS, o estresse térmico é a principal causa de mortalidade relacionada com as condições meteorológicas. O envelhecimento da população europeia e a prevalência de doenças crônicas podem aumentar os riscos de saúde relacionados com o calor nos próximos anos.
As ondas de calor podem agravar a qualidade do ar, provocando incêndios florestais mais intensos e retendo o ar poluído, numa situação que os cientistas europeus do clima apelidaram de “combinação mortal”.
A poluição atmosférica agrava as doenças pulmonares, como a asma, e aumenta o risco de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC) em razão do aumento da viscosidade do sangue.
A mente pode ser afetada pelas alterações cognitivas, que ocorrem sobretudo em pessoas com problemas de saúde mental pré-existentes, devido a uma combinação de sono interrompido, reações fisiológicas ao calor extremo e desconforto físico, que os investigadores chamaram de “terreno fértil para o sofrimento psicológico” numa revisão de 2023.
Fonte: G1 e Euro News
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