No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) realizarão o 11º Simpósio Técnico Trilateral em Genebra, com o tema “Fortalecimento das Capacidades de Fabricação para Responder à Carga de Doenças Não Transmissíveis”.
A proposta central é explorar como o fortalecimento e a diversificação da capacidade de produção local e regional podem promover o acesso a tecnologias de saúde essenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças não transmissíveis (DNTs).
As DNTs, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas, são responsáveis por 74% das mortes no mundo, cerca de 41 milhões de vidas anualmente.
Esse impacto é especialmente devastador em países de baixa e média renda. Diante disso, o simpósio discutirá como políticas públicas, inovações e esforços globais podem conter o avanço dessas doenças e melhorar o acesso a tratamentos eficazes.
O cientista-chefe da OMS, Dr. Jeremy Farrar, fará a palestra principal, abordando a crescente carga global de DNTs e como a ampliação das capacidades de fabricação pode transformar a resposta global.
O simpósio ocorrerá na Sala W da OMC, das 10h às 16h30 (CET), com transmissão ao vivo pelo YouTube. O evento será realizado em inglês, com inscrições abertas até 9 de dezembro.
A primeira Rodada de Investimentos da OMS atingiu um marco histórico durante a Cúpula de Líderes do G20, realizada no Rio de Janeiro e presidida pelo Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
O evento destacou a importância de um financiamento sustentável para a OMS, essencial para a saúde global.
Com promessas de US$ 3,8 bilhões até agora, a organização alcançou 53% da meta, de US$ 7,1 bilhões, necessária para financiar o 14º Programa Geral de Trabalho da OMS entre 2025 e 2028.
Essa estratégia visa salvar mais de 40 milhões de vidas nos próximos quatro anos, além de fortalecer a capacidade global de resposta a emergências de saúde.
Chefes de estado como Emmanuel Macron e Olaf Scholz reafirmaram a importância da OMS como pilar central da arquitetura global da saúde.
A diversificação da base de doadores também foi celebrada, com 70 novas promessas de apoio, incluindo contribuições de países de baixa e média renda e doadores do setor privado.
O Brasil teve um papel de liderança no evento, com o Presidente Lula declarando:
“Investir na OMS é investir no futuro da humanidade”.
A continuidade dessa estratégia será conduzida pela África do Sul, que presidirá o G20 em 2025, reforçando a relevância do financiamento sustentável para garantir uma saúde global mais equitativa.
VACINA LC16M8: AVANÇO NO COMBATE AO MPOX
A OMS concedeu a Listagem de Uso Emergencial (EUL) à vacina LC16m8, desenvolvida pela KM Biologics, tornando-se a segunda vacina mpox a receber essa certificação.
Essa aprovação surge em um momento crítico, com surtos de mpox afetando 80 países, incluindo 19 na África, com destaque para a República Democrática do Congo, que registrou mais de 39.000 casos suspeitos e 1.000 mortes.
O Japão doará 3,05 milhões de doses da vacina, juntamente com agulhas de inoculação especializadas, para apoiar os esforços no Congo.
A vacina será administrada como dose única em indivíduos a partir de um ano, mas não é recomendada para gestantes ou pessoas imunocomprometidas.
A LC16m8 foi utilizada anteriormente no Japão e demonstrou segurança e eficácia, incluindo em pessoas vivendo com HIV.
A OMS reforçou que vacinas são apenas uma parte da estratégia contra o mpox, que também inclui diagnósticos aprimorados, tratamento, educação comunitária e controle de infecções.
A listagem de uso emergencial e a pré-qualificação (PQ) da OMS são ferramentas essenciais para garantir acesso global a vacinas e medicamentos em contextos de baixa e média renda, fortalecendo a resposta a emergências de saúde pública.
Seja no combate às doenças não transmissíveis, na arrecadação de fundos sustentáveis ou na aprovação de vacinas essenciais, a OMS lidera esforços globais para promover a saúde em escala planetária.
A colaboração entre governos, organizações internacionais e o setor privado demonstra que investimentos estratégicos são fundamentais para garantir o bem-estar de milhões de pessoas, especialmente em regiões mais vulneráveis.
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