Ao que parece, a população mundial não vai levar tão a sério a saúde pessoal como se imaginava. Mais uma vez tocando no assunto da pandemia da COVID-19, que resultou até agora, em mais de 6,5 milhões de mortes no mundo todo, se esperava que com esse tipo de calamidade, as pessoas fossem ficar mais atentas a própria saúde.
Em outubro, a Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentou um relatório intitulado “Status Global sobre Atividade Física 2022”. Nesse documento foram apresentados vários dados coletados de 194 países, não só de saúde, mas como também sociais e econômicos. O que resultou na declaração de que meio bilhão de pessoas desenvolverão doenças causadas por sedentarismo, entre 2020 e 2030.
A redução ou a falta de atividades físicas e esportivas e ficar muito tempo sentado, resultando assim num gasto calórico menor, trás consequências graves para o corpo da pessoa. Podendo perder força física, diminuição da competência do sistema imunológico e consequentemente apresentando doenças, que podem levar até a morte.
Os dados apresentados mostraram que as principais doenças que afetarão a população mundial, serão a hipertensão em 234 milhões de indivíduos, diabetes tipo 2 que afetará 11,2 milhões de pessoas e 6,6 milhões apresentarão doenças cardíacas. Sem contar com as que afetarão a saúde mental. Foi relatado que 215 milhões de pessoas teriam ansiedade e depressão e que 15,2 milhões apresentariam demência.
No relatório, a OMS cita que falta políticas públicas dos governos voltados para a atividade física, sendo que menos de 50% tem algum planejamento e que infelizmente menos de 40% estão sendo executadas e para piorar, que 28% tem problemas de financiamento para dar continuidade.
Caso não sejam tomadas atitudes, para que haja uma mudança nas políticas públicas ou a criação de projetos que incentivem a população de todas as idades a praticar alguma atividade física, pode acarretar em custos que chegarão a 27 bilhões de dólares por ano em tratamentos e sobrecarregando ainda mais os sistemas de saúde no mundo. A Organização afirma que em uma década até US$ 300 bilhões poderiam ser economizados com medidas.
A orientação que a OMS dá é que adultos pratiquem no mínimo 5 horas de exercício físico por semana que podem ser divididos em 1 hora durante cindo dias ou 40 minutos em sete dias. Já os idosos devem praticar pelo menos três dias na semana para ajudar no equilíbrio e na força do corpo. Já adolescentes e crianças podem praticar uma hora por dia, para fortalecer os músculos e ossos.
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