A equipe da apresentadora Tati Machado informou nesta terça-feira, 13, nas redes sociais, que a jornalista perdeu o bebê que estava esperando. Ela estava grávida de 33 semanas (aproximadamente 8 meses) e foi à maternidade após notar a ausência de movimentos do feto. No hospital, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos.
“Até então, a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final. Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor”, disse a equipe na publicação.
Segundo a nota compartilhada pela equipe da apresentadora, as causas para a perda ainda estão sendo investigadas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como morte fetal tardia, aquela que ocorre a partir das 28° semana completa de gestação ou quando o feto já atinge peso igual ou superior a 1 quilo.
A causa exata do óbito, em muitos casos, é desconhecida, porém as mais comuns são infecções, como toxoplasmose e rubéola; outros fatores podem ser condições maternas, em exemplo temos: diabetes e hipertensão.
Quase 2 milhões de bebês nascem mortos todos os anos. O número equivale a um natimorto a cada 16 segundos, é o que revelam as primeiras estimativas sobre o tema divulgadas por agências da ONU e parceiros.
Um natimorto é um bebê nascido sem sinais de vida às 28 semanas de gravidez ou mais. A grande maioria dos casos, 84%, ocorre em países de renda baixa e média-baixa. Em 2019, 75% dos casos de natimortalidade ocorreram na África Subsaariana ou no sul da Ásia.
A diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore, relatou em comunicado, que perder um filho ao nascer ou durante a gravidez é uma tragédia arrasadora para uma família, que muitas vezes é vivida em silêncio em todo o mundo.
De acordo com Fore, além da perda de vidas, “os custos psicológicos e financeiros para as mulheres, famílias e sociedades são graves e duradouros.”
Com base no manual técnico de Gestação de Alto Risco, estabelecido pelo Ministério da Saúde, a gestação é um fenômeno fisiológico e deve ser vista pelas gestantes e equipes de saúde como parte de uma experiência de vida saudável que envolve mudanças dinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional. Entretanto, trata-se de uma situação limítrofe que pode implicar riscos tanto para a mãe quanto para o feto e há um determinado número de gestantes que, por características particulares, apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável, são as chamadas “gestantes de alto risco”.
A assistência pré-natal é um acompanhamento contínuo que visa identificar e resolver problemas precocemente, para garantir a saúde da mãe e do bebê e evitar resultados desfavoráveis.
Segundo o manual, a ausência de controle pré-natal, por si mesma, pode incrementar o risco para a gestante ou o recém-nascido. É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto.
Por esse motivo, há necessidade de reclassificar o risco a cada consulta pré-natal e durante o trabalho de parto. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal.
Fonte: Nações Unidas e Manual Técnico – Ministério da Saúde
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