A cantora Lexa, atualmente internada em uma unidade semi-intensiva devido à pré-eclâmpsia precoce, trouxe à tona uma condição que pode afetar muitas gestantes. Saiba como reconhecer os sinais, os fatores de risco e as melhores formas de prevenção.
A NOTA DO HOSPITAL
O QUE É A PRÉ-ECLÂMPSIA?
A pré-eclâmpsia é uma condição grave associada ao aumento da pressão arterial em gestantes, geralmente a partir da 20ª semana de gravidez. Pode evoluir para a eclâmpsia, que inclui convulsões e coloca em risco a vida da mãe e do bebê.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA PRÉ-ECLÂMPSIA
- Dor de cabeça intensa e persistente
- Inchaço no rosto e nas mãos
- Ganho de peso rápido (mais de 1 kg por semana)
- Dificuldade para respirar
- Alterações na visão, como borramento
- Dor no abdome superior direito
Esses sinais devem ser investigados imediatamente por um profissional de saúde.
CAUSAS E FATORES DE RISCO
Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja conhecida, há fatores que aumentam o risco, como:
- Hipertensão arterial crônica
- Diabetes ou lúpus
- Gestantes com menos de 18 anos ou mais de 35 anos
- Obesidade ou gravidez múltipla
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia
DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO
O diagnóstico é feito com base em sintomas, histórico clínico e exames laboratoriais. O acompanhamento pré-natal regular é essencial para detectar problemas precocemente. Exames de urina e medição frequente da pressão arterial fazem parte da rotina.
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
- Quando não tratada, a pré-eclâmpsia pode causar:
- Restrito crescimento fetal
- Descolamento prematuro da placenta
- Parto prematuro
- Eclâmpsia, com risco de morte materna e fetal
TRATAMENTOS E PREVENÇÃO
Medidas preventivas incluem:
- Dieta equilibrada e com pouco sal
- Hidratação adequada
- Repouso adequado, de preferência deitada do lado esquerdo
- Suplementação de cálcio em casos de dieta deficiente
Para casos graves, pode ser necessária a utilização de medicamentos e, em situações extremas, a antecipação do parto.
IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL
O pré-natal regular é a melhor forma de prevenção e controle da pré-eclâmpsia. Consultas frequentes permitem a identificação de fatores de risco e o acompanhamento da pressão arterial, reduzindo as chances de complicações.
Fontes: G1, Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, Drauzio Varella