A empresária e influenciadora de beleza Mari Maria, reconhecida por seus tutoriais e dicas sobre maquiagem, chamou a atenção de seus seguidores ao falar sobre sua busca por um diagnóstico de neurotipia aos 31 anos.
A decisão surgiu após descobrir que seu filho, Davi, foi diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
“Desde pequenininha eu tive várias dificuldades de aprendizagem. […] Eu sempre tive um hiperfoco em maquiagem desde os meus 7 anos”, revelou.
Mari explicou que essa busca também é motivada pela vontade de entender melhor as diferenças que percebe em si e como elas impactam sua vida, tanto pessoal quanto profissional.
Ela compartilhou que, após o diagnóstico de seu filho, percebeu a importância de também investigar suas próprias experiências.
Mari Maria revelou que está em busca de um diagnóstico de neurotipia, mas, segundo o psiquiatra Dirceu Rigoni, o termo ‘neurotipia’ é usado para descrever pessoas com desenvolvimento neurológico considerado típico, sem condições como TDAH ou transtorno do espectro autista.
Rigoni explica que, provavelmente, Mari se referia a uma avaliação para investigar possíveis traços de neurodivergência, termo aplicado a indivíduos que apresentam transtornos mentais ou de neurodesenvolvimento, como o filho dela.
Ele esclarece ainda que o neurotípico, em tese, é a pessoa ‘normal’, enquanto o neurodivergente se refere ao indivíduo que diverge do esperado.
Já o termo ‘neuroatípico’ é mais comumente usado para descrever pacientes com transtorno do espectro autista.
Dirceu destaca que embora importantes no contexto da inclusão, esses conceitos possuem nuances e podem causar confusões, dependendo da interpretação ou da referência utilizada, como aconteceu no relato.
O psiquiatra esclarece que o diagnóstico de transtornos de neurodesenvolvimento é realizado por meio de avaliações clínicas e não depende de exames laboratoriais.
“Exames complementares, como tomografias, são usados apenas para excluir causas biológicas de sintomas psiquiátricos”, explica Rigoni.
Ele acrescenta que, frequentemente, são realizadas avaliações neuropsicológicas por profissionais especializados, as quais incluem testes detalhados que avaliam funções cognitivas e executivas do paciente.
Mari mencionou que enfrenta desafios como hipersensibilidade a barulhos e dificuldade de concentração, apesar do hiperfoco em atividades relacionadas à maquiagem.
“Hoje, consigo ver como isso impacta vários momentos da minha vida e o quanto atormenta minha cabeça”, relatou.
Rigoni observa que um diagnóstico pode ser importante não apenas para compreender os desafios, mas também para buscar estratégias que promovam uma melhor qualidade de vida.
Mari expressou sua expectativa sobre como o diagnóstico pode ajudá-la. “Eu acho que vai ser um grande alívio na minha vida, e eu vou conseguir realmente me guiar de uma forma mais leve”, disse em seu relato.
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