O Ministério da Saúde lançou o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o tratamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS).
Esta ação representa um marco importante no cuidado oncológico, com a implementação de cinco novos procedimentos e a garantia de um atendimento mais rápido e eficiente para todas as pacientes.
O PCDT para o câncer de mama inclui cinco procedimentos inovadores que agora estão disponíveis nos centros especializados em todo o Brasil. Esses tratamentos visam melhorar a eficácia do combate à doença e otimizar a qualidade de vida das pacientes. Os procedimentos são:
Esses avanços trazem mais opções de tratamento, com uma abordagem personalizada e eficiente, oferecendo melhores resultados para as pacientes.
Além da inclusão de novos tratamentos, o Ministério da Saúde tem investido fortemente na expansão dos serviços especializados.
Em 2023, o investimento para habilitação de novos serviços de tratamento do câncer aumentou significativamente, passando de R$ 3,1 milhões para R$ 50,9 milhões.
Esses recursos são destinados a melhorar a infraestrutura e a capacitação dos profissionais de saúde para garantir um atendimento de qualidade.
Outro avanço importante é a inclusão da videolaparoscopia para oncologia na rede pública de saúde.
Essa técnica minimamente invasiva permite que cirurgias sejam feitas com menor risco, mais rapidez na recuperação e menores custos para o sistema de saúde.
O Ministério da Saúde também reforça a importância do diagnóstico precoce, fundamental para o sucesso no tratamento do câncer de mama.
Com a implementação do Protocolo de Acesso às Ofertas de Cuidado Integrado (OCI), a jornada da paciente será mais ágil, com diagnóstico realizado em até 30 dias, por uma fila única que inclui consultas, exames e acompanhamento.
A nova estratégia visa reduzir o tempo de espera, que anteriormente poderia durar até 1 ano e 6 meses, o que frequentemente atrasava o tratamento e comprometia a saúde das pacientes.
O câncer de mama é caracterizado pela multiplicação desordenada de células anormais na mama, podendo se espalhar para outros órgãos.
Embora a doença seja mais comum em mulheres com mais de 50 anos, homens também podem ser afetados, embora raramente.
A prevenção envolve a adoção de hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas, manter o peso adequado, evitar o álcool e o tabagismo, e amamentar.
Sinais e sintomas comuns incluem a presença de um nódulo (caroço), alterações na pele da mama, como vermelhidão ou retração, e secreção anormal pelos mamilos.
É importante que as mulheres realizem o autoexame regularmente e procurem um médico caso percebam qualquer alteração.
Exames como mamografia, ultrassonografia e biópsia são essenciais para a confirmação do diagnóstico.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou recentemente a inclusão de novas tecnologias no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A medida, que entrará em vigor em 2025, visa melhorar o diagnóstico e o tratamento de diversas doenças, incluindo a tuberculose.
Entre os novos procedimentos estão testes para detectar a tuberculose latente e ativa, além de um implante hormonal para contracepção.
A tuberculose, doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, será mais facilmente diagnosticada com os novos testes incorporados ao rol. Novidades aprovadas:
• Teste de liberação de interferon-gama: diagnóstico de tuberculose latente, principalmente em crianças.
• Teste de fluxo lateral (LF-LAM): diagnóstico de tuberculose ativa em pessoas com HIV/AIDS.
• Testes de resistência a medicamentos: identifica resistência aos medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose.
OBS.: a ANS também incluiu no rol o implante subdérmico hormonal para contracepção de adultas em idade fértil.
Esses testes, assim como a tecnologia para detectar resistência aos fármacos no tratamento da tuberculose, passam a ter cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde.
A partir de 2 de janeiro de 2025, todas essas tecnologias estarão disponíveis, ajudando a melhorar a qualidade do diagnóstico e a gestão da doença.
A tuberculose é um dos maiores desafios para a saúde pública. Embora seja uma doença antiga, continua a afetar milhões de pessoas anualmente.
No Brasil, aproximadamente 80 mil novos casos são registrados a cada ano, e a doença é responsável por cerca de 5.500 mortes anuais.
A tuberculose afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos, especialmente em pessoas com HIV.
Ela é transmitida pelo ar, quando uma pessoa com a doença ativa tosse, espirra ou fala, liberando aerossóis com o bacilo da tuberculose.
A transmissão é alta, e estima-se que uma pessoa infectada possa transmitir a doença a 10 a 15 pessoas em um ano.
Os sintomas mais comuns da tuberculose incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre, sudorese noturna e emagrecimento.
Caso alguém apresente esses sintomas, é essencial procurar uma unidade de saúde para avaliação e exames.
O tratamento da tuberculose, disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dura no mínimo seis meses e envolve o uso de medicamentos como rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
O tratamento é eficaz quando seguido corretamente até o final, o que pode curar a doença.
A vacina BCG, disponível no SUS, protege contra as formas mais graves de tuberculose, como a tuberculose meníngea.
Ela é administrada a crianças logo após o nascimento ou até os quatro anos.
Além disso, medidas como manter ambientes bem ventilados e a etiqueta da tosse (cobrir a boca ao tossir) são essenciais para prevenir a propagação da doença.
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