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Ministério da Saúde confirma não haver caso de Influenza Aviária

Foto: Rodrigo Nunes – MS

O Ministério da Saúde informou, nesta semana, que foi descartado o caso suspeito de Influenza Aviária em um trabalhador da granja do município de Montenegro (RS), onde foi identificado foco da doença em aves. A Fiocruz, laboratório de referência para este tipo de análise, confirmou que o teste para a doença deu negativo. Neste momento, não há outros casos suspeitos ou em investigação no Brasil.

O Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde do Rio Grande do Sul estão monitorando todas as pessoas que podem ter sido expostas ao vírus por contato direto com aves infectadas, acompanhando a situação de saúde delas e iniciando imediatamente o tratamento diante dos primeiros sintomas, além de realizar vigilância preventiva de possíveis contatos.

Segundo informações do ministério, o risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes.

Como o caso suspeito foi descartado?

A investigação do caso suspeito começou no dia 18 de maio, desde que o trabalhador da granja de Montenegro (RS) apresentou os primeiros sintomas. O caso já estava sendo acompanhado pela vigilância estadual e Ministério da Saúde.  O tratamento do paciente começou de forma imediata e a amostra foi enviada à Fiocruz, no Rio de Janeiro.

Para a identificação do caso foi feito inicialmente o exame PCR, que detecta material genético específico do vírus influenza, o teste inicial deu negativo para qualquer tipo de influenza. Se o resultado constasse positivo, seriam feitas outras análises para identificar o tipo de Influenza, inclusive o da gripe aviária.

Para garantir resposta rápida a possíveis surtos, o Ministério da Saúde lançou, em dezembro de 2024, o Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária, que orienta a atuação da pasta, incluindo vigilância integrada, diagnóstico laboratorial, assistência e comunicação em saúde. 

Para quem atua com animais silvestres, recomenda-se o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) após identificação de animais infectados ou com sintomas sugestivos de Influenza Aviária, como luvas, máscara N95 ou superior e proteção ocular, além de cuidados como higienização das mãos, evitar tocar olhos, boca e nariz e trocar de roupa após contato com animais infectados.

Fonte: Ministério da Saúde

Gabrielle Nogueira

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