Paciente asiático do sexo masculino deitado na cama com máscara facial na sala de recuperação da enfermaria do hospital. Por s_kawee
O Dia Mundial da Segurança do Paciente, comemorado em 17 de setembro, foi criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para chamar atenção sobre a importância de práticas seguras no cuidado à saúde.
A edição deste ano foca na melhoria dos diagnósticos, destacando que a precisão é crucial para garantir tratamentos mais eficazes e seguros.
O diagnóstico exato é fundamental para a segurança do paciente, sendo um ponto crucial na prevenção de erros e na promoção de tratamentos mais eficazes.
No entanto, a responsabilidade não recai apenas sobre os profissionais de saúde.
Pacientes e familiares desempenham um papel essencial nesse processo, com sua participação ativa fortalecendo a cultura de segurança e cuidado.
Muitos hospitais já têm investido em ferramentas e protocolos que ajudam a aprimorar a segurança no diagnóstico.
Um exemplo é o Hcor, que adota iniciativas voltadas para melhorar o cuidado integral. Segundo Rafael Trevizoli Neves, coordenador de Experiência do Paciente no Hcor, o hospital segue o modelo dos “Três Cs do Cuidado”: conexão, comunicação e consideração.
Esse modelo coloca pacientes e familiares no centro do processo, promovendo a segurança e o engajamento por meio de uma comunicação clara e personalizada.
“Uma comunicação centrada no paciente é essencial para ele compreender o diagnóstico e o tratamento, o que aumenta sua segurança e satisfação”, afirma Neves.
Ele destaca que adaptar a comunicação às necessidades de cada indivíduo é crucial para garantir que todos entendam as informações transmitidas, melhorando os resultados clínicos.
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental no aprimoramento da segurança do paciente. O Portal do Paciente, por exemplo, é uma plataforma utilizada pelo Hcor para facilitar o acesso a exames e outras informações de saúde.
“Cada etapa do tratamento, desde a administração de medicações até as orientações no pronto-socorro, é comunicada de forma clara e acessível por meio do portal”, explica Neves.
Além disso, o hospital desenvolveu um painel de resultados críticos, que dá mais visibilidade a exames laboratoriais ou de imagem que exigem ações imediatas.
Ferramentas como essa, que utilizam inteligência artificial, têm sido cada vez mais integradas aos processos hospitalares, agilizando diagnósticos e proporcionando maior precisão.
A velocidade e a precisão no diagnóstico são especialmente desafiadoras em ambientes de pronto-socorro.
Daniel Apolinário, gerente de Práticas Médicas do Hcor, aponta que diagnósticos de condições de risco, como infarto agudo do miocárdio, sepse e acidente vascular cerebral, são os maiores desafios enfrentados diariamente.
“Um diagnóstico tardio ou equivocado pode atrasar o tratamento e resultar em consequências graves para o paciente”, alerta Apolinário.
Nesse sentido, a adoção de protocolos rígidos e consistentes, além de ferramentas tecnológicas, tem se mostrado essencial para guiar as equipes médicas e garantir a eficiência no atendimento.
Protocolos eletrônicos e o uso de inteligência artificial são algumas das estratégias implementadas para otimizar a precisão diagnóstica.
Além de melhorar os processos internos, hospitais como o Hcor também têm promovido a conscientização da comunidade sobre a importância do autocuidado.
Campanhas educativas, como Setembro Vermelho, Outubro Rosa e Novembro Azul, são exemplos de esforços para sensibilizar a população sobre a prevenção e o tratamento de doenças.
A promoção do bem-estar e da saúde integral, considerando aspectos físicos, emocionais e sociais, também faz parte dessa abordagem.
“Educar a comunidade para o autocuidado é essencial para criar uma rede de proteção ao redor do paciente, prevenindo complicações futuras”, reforça Trevizoli.
No Dia Mundial da Segurança do Paciente, é importante lembrar que o engajamento e a confiança entre pacientes, profissionais de saúde e familiares são fundamentais para garantir um ambiente de cuidado seguro.
Ao fortalecer essa comunicação e promover a participação ativa de todos os envolvidos, os resultados para a saúde e o bem-estar se tornam mais satisfatórios.
Portanto, como pacientes, devemos nos envolver no processo, fazendo perguntas, entendendo nosso tratamento e participando ativamente das decisões que afetam nossa saúde.
A segurança do paciente é uma responsabilidade de todos.
Fonte: ANAHP
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