O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta quinta-feira (14), um prazo de 18 meses para que o Poder Legislativo faça uma lei para regulamentar a licença-paternidade no Brasil. Por maioria, os ministros reconheceram que há omissão do Congresso Nacional na regulamentação do benefício.
Entidades da sociedade civil se mobilizam para estender a licença-paternidade, apontando benefícios para a saúde mental da família. Estudos mostram que a presença do pai influencia positivamente no desenvolvimento e saúde mental das crianças.
Mais do que aumentar o tempo da licença, especialistas destacam a importância de promover uma paternidade mais ativa. A Campanha Maio Furtacor busca chamar a atenção para os altos índices de adoecimento mental das mães e a necessidade de mudar a crença de que o cuidado é responsabilidade exclusiva da mãe.
O texto destaca experiências internacionais, como na Suécia, onde a licença parental é compartilhada e não se restringe a mãe e pai biológicos. Além disso, aborda os benefícios econômicos e sociais observados em países com licenças mais longas e igualitárias.
Espera-se que, ao regulamentar a licença-paternidade, o Congresso amplie sua duração. Mas, até lá, sugestões para aproveitar ao máximo a licença atual inclui ajustar as férias para o período do nascimento do filho e participar ativamente nos cuidados diários.
A construção de vínculo durante a licença-paternidade é essencial, e o texto fornece dicas práticas, como evitar distrações e interagir de diversas formas com o bebê. Enfatiza-se que a participação ativa em atividades cotidianas fortalece os laços familiares.
Com a decisão do STF, Câmara e Senado têm 18 meses para criar uma lei que regulamente a licença-paternidade no Brasil. A nova legislação terá efeitos gerais, e os parlamentares poderão propor prazos diferentes da regra geral prevista na Constituição, de cinco dias. Se não houver definição em 18 meses, o Supremo decidirá como o direito pode ser exercido.
Atualmente, trabalhadores com carteira assinada e servidores públicos têm direito a cinco dias de licença-paternidade.
A Corte reconheceu a omissão do Congresso em regulamentar a licença-paternidade em 35 anos. A falta de normas impacta a igualdade entre os gêneros e a proteção da criança. A decisão permite que o Congresso proponha prazos diferentes dos atuais cinco dias.
A Câmara dos Deputados formou um grupo de trabalho para debater a licença-paternidade, propondo prazos que variam de 20 dias a seis meses. O objetivo é reduzir desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho e promover maior envolvimento dos pais nos cuidados dos filhos.
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