Leitura em dia: saiba os benefícios do hábito para a saúde mental

Para se informar, entretenimento e até relaxar. O hábito da leitura é capaz de proporcionar várias funções, inclusive contribuindo para a saúde mental. Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido revelou que pessoas que leem tiveram uma redução de 68% nos níveis de estresse, além da diminuição da frequência cardíaca e diminuição da tensão muscular.

A psicóloga Ana Claudia Machado afirma que dentre os benefícios sociais, intelectuais e pessoais, a leitura estimula o funcionamento cognitivo do cérebro. “Entre os diversos benefícios sociais, intelectuais e pessoais que a leitura traz, em termos fisiológicos, o ato estimula o funcionamento cognitivo do cérebro. A região cerebral responsável é chamada de córtex pré frontal, onde ocorre a ação do neurotransmissor acetilcolina”, explicou.

As funções cognitivas como concentração, memória, velocidade do processamento de informações, capacidade de planejar e executar ações são alguns dos benefícios provocados, segundo a psicóloga. “A grande motivação é o interesse. Aquilo que for entendido como interesse da pessoa, é captado é interpretado com maior flexibilidade para o cérebro. Que, por sua vez, encarará a atividade da leitura como um reforço prazeroso”, afirmou.

A leitura é um ótimo exercício para prevenir quadros demenciais, segundo a psicóloga. “Quando você lê uma frase, recupera conhecimentos antigos que se integram na afirmativa lida, e esse trabalho mantém a memória jovem e operante. Ela pode prevenir a instalação de quadros demenciais e rebaixamentos cognitivos. Mantendo a capacidade funcional (em amplo sentido na vida da pessoa- intelectual, social, se divertir etc). Além da ação preventiva, é importante para o retardar o agravamento de quadros já existentes”, falou.

A psicóloga fala que a leitura integra diversas áreas do córtex, moldando os grupos importantes do conhecimento. “O hábito de ler mantém ativa e funcionando a memória de trabalho, que recebe em primeira mão as informações e seleciona as que podem ser esquecidas e aquelas q precisam se transformar em memórias de longo prazo, para serem lembradas por muito tempo”, concluiu.

Alessandra Fonseca

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