Se o que a gente achava de uma pessoa antissocial, como alguém retraído, tímido, que não gosta de sair de casa e tem medo de multidões. Bom, lamento dizer que estamos enganados sobre isso. São várias as características de uma pessoa que tem o transtorno de antissocial.
Consideradas pessoas mentirosas, manipuladoras, irresponsáveis consigo e também com outro e colocando sua segurança em risco, afirma a psicóloga e neuropsicóloga Roberta Rios “Podem ser pessoas violentas e são aquelas pessoas em que a gente diz no senso comum que elas não se sensibilizam, a impulsividade, essa irresponsabilidade, essa capacidade de manipular pessoas e o ambiente são características muito comuns nesse tipo de transtorno”.
A médica psiquiatra Tamara Nunes explica que segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde conhecido como CID-10, precisa de 3 ou mais características já citadas para poder dizer que o paciente tem esse diagnóstico. Na infância podem apresentar características de transtorno de conduta, entre os 11 e 15 anos. “Mas só pode ser diagnosticado acima dos 18 anos de idade, quando o indivíduo começa a formar a personalidade, antes o jovem inicia um comportamento desafiador, tem dificuldade de obedecer às regras, ter o hábito de maltratar animais”. Ela exemplifica dizendo que as crianças, são encaminhadas para tratamento por dificuldade na escola ou mau comportamento ou até dificuldade de relação. Os adolescentes, quando começam a cometer alguns delitos, então os pais têm que ficar atentos.
A psiquiatra conta que as três principais causas para esse tipo de transtorno aparecer são: genéticas, biológicas e psicossociais.
O tratamento, como na maioria dos transtornos que acometem as pessoas, é feito pela combinação de terapia psicológica e psiquiatra com medicação, podendo ser, antipsicóticos e antidepressivos. “O transtorno ele tem um curso crônico, mas tem estudos que indicam que por volta dos 40 anos, já começa a diminuir e apresentar uma remissão desses sintomas. Já que não falamos em cura, nós falamos em remissão dos sintomas, uma diminuição da intensidade e da frequência. Um aprendizado no manejo do próprio paciente, já que vai conviver com essa situação por toda a vida”, relata Roberta.
Tamara fala que um grupo específico de pessoas com esse tipo de transtorno são os presidiários. “Acredita que a maioria dos presidiários são antissociais, 96% deles são homicidas e 84% são estupradores então quase toda a população carcerária. É relativamente um transtorno comum, porque cerca de 1% a 2% da população mundial vai apresentar um transtorno de personalidade antissocial.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo importante na luta contra a dengue…
Durante a última reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), realizada em…
Em meio a uma das piores crises climáticas já vividas na Amazônia, o Ministério da…
Dia 14, a equipe da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, um…
O Brasil tem experimentado um aumento significativo no número de médicos ao longo dos últimos…
Pacientes que receberam transplantes de órgãos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) no…
This website uses cookies.