No último dia 22, durante a reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto, foi revelado um investimento expressivo de R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026. Este anúncio integra a implementação da “Nova Indústria Brasil”, uma nova política industrial voltada para o desenvolvimento do setor.
A “Nova Indústria Brasil” (NIB) constitui uma série de iniciativas governamentais destinadas a impulsionar a industrialização no país. O plano destaca o governo como o principal agente para impulsionar o desenvolvimento setorial. Essa abordagem surge em resposta ao processo de desindustrialização no Brasil e à insuficiente evolução e exportação de produtos com complexidade tecnológica.
O documento oficial, abrangendo mais de cem páginas, delineia os objetivos estratégicos da política de industrialização. A ênfase recai na melhoria da produtividade, na elevação da competitividade nacional e no reposicionamento do Brasil no cenário internacional. Um destaque notável é o estabelecimento do complexo industrial da saúde, visando aumentar de 42% para 70% a participação da produção nacional em áreas como medicamentos, vacinas, equipamentos médicos, entre outros, até 2033.
A necessidade de expandir a produção nacional de medicamentos e insumos é uma demanda enfaticamente apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF). O déficit de medicamentos, agravado pela crise na produção de insumos, tornou-se um alerta crítico, especialmente durante a pandemia de Covid-19. Isso ressalta a urgência de fortalecer o complexo industrial da saúde, tema discutido em diversas reuniões, incluindo recentemente com o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Gustavo Pires, secretário-geral do CFF, destaca a disposição do conselho em participar dos debates e colaborar com o governo para garantir a autonomia na produção nacional de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs). Desde o início da pandemia, o conselho acompanha atentamente a pauta da dependência de importação de insumos para a produção de medicamentos no Brasil.
Gustavo considera positiva a meta apresentada na Nova Indústria Brasil. “A nova política industrial, ao ter como objetivo a produção nacional de 70% da demanda de medicamentos, vacinas e outros insumos, mostra que estamos trilhando o caminho certo em busca de assegurar aos brasileiros acesso contínuo e com qualidade aos tratamentos”, conclui.
Com o investimento no complexo industrial da saúde, o Governo Federal almeja fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), tornar a indústria brasileira mais competitiva e, por conseguinte, gerar mais empregos e reduzir desigualdades. A expectativa é que essa iniciativa contribua significativamente para o desenvolvimento econômico e social do país.
Fonte: Conselho Federal de Farmácia
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.