No coração de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, o carioca Mohamed Parrini Mutlaq trabalha com uma missão: transformar o Hospital Moinhos de Vento, em que é CEO desde 2016, na melhor instituição de saúde do Brasil.
Não é um desafio fácil, num cenário em que os concorrentes já estão bem estabelecidos e que a grande referência de tratamento de saúde segue sendo São Paulo. Mas o Moinhos, como é conhecido, está no caminho. No ranking de 2024 dos melhores hospitais do mundo feito pela revista Newsweek, a instituição já aparece na quarta posição entre as brasileiras.
Em uma toada de crescimento, a instituição de saúde faturou 1,4 bilhão de reais no ano passado, um aumento de 9,3% em relação a 2022. O superávit também cresceu cerca de 5%, indo para 120,5 milhões de reais. Agora, está próxima a dar o próximo passo para seguir crescendo — e qualificando sua pesquisa e atendimento. O hospital vai investir 232 milhões de reais neste ano em melhorias.
Só na ampliação do complexo hospitalar, serão 150 milhões de reais. Trata-se de um novo prédio com 33 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 20 leitos de internação. O restante do momento será destinado, principalmente, em tecnologia.
“Estamos mudando todo centro cirúrgico, deixando-o totalmente tecnológico, com imagens durante a cirurgia, braços robóticos”, diz Parrini. “Estamos também com um novo parque de tomografia, um centro de esterilização médica para diminuir as infecções. Vamos ter um novo laboratório de pesquisa. Estamos reformando as UTIs. Deixando a experiência dos usuários nos quartos mais agradável. E criando unidades avançadas dentro de shoppings para cirurgias rápidas e limpas, de baixa conversão”.
O hospital Moinhos de Vento nasceu da mobilização da comunidade alemã que morava na região. Inicialmente chamado Hospital Alemão, abriu as portas em 1927, após anos de construção — que chegaram a ser interrompidos devido à Primeira Guerra Mundial.
Hoje, o conselho do hospital é liderado por Eduardo Bier De Araújo Correa, empresário criador da cervejaria Dado Bier, e conta com outros nomes fortes do empresariado gaúcho, como André Meyer Da Silva, da Máquinas Condor, e Thomas Bier Herrmann, das tintas Renner Herrmann.
Boa parte dos esforços do Moinhos para se tornar o hospital de referência no Brasil está no desenvolvimento de ciência e em educação.
O objetivo é dobrar de tamanho em quatro anos, consolidando-se não apenas como um ícone de saúde no Brasil, mas como uma referência global em excelência médica e pesquisa avançada. O Moinhos de Vento não apenas trata, mas molda o futuro da saúde.
Fonte: Executivos da Saúde
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