Crianças criadas em apartamento podem desenvolver a imunidade mais lentamente.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria mostraram que o desenvolvimento da imunidade infantil precisa do contato com o ambiente externo. Isso pode parecer contraditório, tendo em vista que a exposição impacta a saúde da criança, devido à fragilidade de seu sistema imune, mas não é. O contato com a natureza, outras crianças e animais põe, de fato, a criança em contato com agentes infecciosos, mas isso possibilita que ela crie anticorpos, fortalecendo suas defesas.
Desenvolvimento da imunidade nas crianças
Sendo assim, pode-se inferir que crianças cujos pais não estimulam esse contato com o mundo externo de forma regular terão o desenvolvimento do sistema imune comprometido. Para quem mora em casa, com quintal/jardim, há uma facilidade maior nesse sentido, em comparação com quem mora em prédio. Porém, se os pais descem todos os dias com seus filhos para passear em parques ou praças, não há com o que se preocupar.
“As crianças criadas em apartamento até podem desenvolver mais lentamente sua imunidade, especialmente se não houver ou houver pouco contato com o ambiente externo. Em um ambiente com quintal (terra, plantas, bichos), por exemplo, há maior possibilidade de entrar em contato com uma grande diversidade de micro-organismos”, afirma a pediatra Fabiane Ferreira Durão.
Ainda segundo a especialista, quanto maior o contato da criança com o ambiente externo, mais ela vai criando suas defesas, aumentando sua microbiota e gerando um equilíbrio dentro de si que leva a uma boa imunidade. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça tal ideia ao dizer que não é aconselhável colocar a criança em uma redoma pois, dessa forma, ela não terá como construir suas defesas.
Exposição deve ocorrer sem abrir mão de cuidados
Mesmo assim, isso não significa que os pais não precisam adotar medidas preventivas quando levarem os filhos para brincar na rua, praia, bosque ou praça. Continuam sendo importantes os cuidados com higienização (ainda mais em tempos de pandemia), uso de filtro solar, hidratação adequada, alimentação saudável, dentre outros. Em suma, o cuidado deve sim existir, porém não de forma excessiva e limitadora.
Para quem mora em casa, com quintal/jardim, há uma facilidade maior nesse sentido, em comparação com quem mora em prédio. Porém, se os pais descem todos os dias com seus filhos para passear em parques ou praças, não há com o que se preocupar.
“As crianças criadas em apartamento até podem desenvolver mais lentamente sua imunidade, especialmente se não houver ou houver pouco contato com o ambiente externo. Em um ambiente com quintal (terra, plantas, bichos), por exemplo, há maior possibilidade de entrar em contato com uma grande diversidade de micro-organismos”, afirma a pediatra Fabiane Ferreira Durão.
Ainda segundo a especialista, quanto maior o contato da criança com o ambiente externo, mais ela vai criando suas defesas, aumentando sua microbiota e gerando um equilíbrio dentro de si. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça tal ideia ao dizer que não é aconselhável colocar a criança em uma redoma pois, dessa forma, ela não terá como construir suas defesas.
Mesmo assim, isso não significa que os pais não precisam adotar medidas preventivas quando levarem os filhos para brincar na rua, praia, bosque ou praça. Continuam sendo importantes os cuidados com higienização (quanto mais em tempos de pandemia), uso de filtro solar, hidratação adequada, alimentação saudável, dentre outros. Em suma, o cuidado deve sim existir, porém não de forma excessiva e limitadora.
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