Com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, a equipe da Central Estadual de Transplantes (CET), ligada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), com estudantes da área da saúde voluntários, realizaram neste domingo (1º) uma grande mobilização na praça da República em Belém para marcar o encerramento da campanha “Setembro Verde”, que celebra o Dia Nacional da Doação de Órgãos em 27 de setembro.
Durante o evento, foram distribuídos panfletos informativos e aproximadamente 2 mil abordagens foram feitas para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, assim como a necessidade de comunicar essa vontade à família. O tema da campanha deste ano foi “Plante amor por onde for”.
A coordenadora da Central Estadual de Transplante da SESPA, Ierecê Miranda, destacou a importância da informação para a população: “Sempre é muito importante a população ter informação porque ainda é um assunto pouco conhecido, e no mês de setembro essa campanha é intensificada nacionalmente. Este ano, o Governo do Estado e a SESPA deram muito apoio a essa campanha, o que resultou em uma melhor receptividade sobre o assunto.”
Os números de transplantes de órgãos e tecidos também apresentaram um aumento significativo, com 149 transplantes realizados de janeiro a agosto de 2022, em comparação com os 391 transplantes realizados no mesmo período deste ano. Esse progresso é resultado de iniciativas conjuntas promovidas pela SESPA, como a obrigatoriedade nos hospitais estaduais de estabelecer uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes.
Jornada Soares, gerente de varejo, enfatizou a importância de conhecer mais sobre o assunto: “Saber mais sobre o assunto é necessário para possivelmente mudar a vida de outras pessoas no futuro. Quando a gente morre, a gente não leva nada, então podemos salvar outras vidas, e essa questão é muito importante para mim, porque alguém da minha família pode precisar.”
Atualmente, no Pará, cerca de 1,6 mil pessoas aguardam por um transplante de córnea, rim, fígado ou medula. A única maneira de reduzir esse número é através da solidariedade, já que a doação de órgãos e tecidos no Brasil é um ato voluntário que depende do consentimento da família.
A solidariedade chegou a tempo para a aposentada Maria das Neves, de 64 anos, que recebeu um transplante de rins. Ela compartilhou sua experiência positiva: “O transplante mudou minha vida totalmente. Já tenho 22 anos de transplantada, e fiz o transplante um ano após o início desse tipo de procedimento aqui no Estado. Minha vida melhorou muito em todos os aspectos, hoje vivo muito melhor e continuo cuidando de mim.”
Além disso, a iniciativa recebeu o apoio do animador Pedro Bolha, que trouxe alegria tanto para crianças quanto para adultos e ajudou a aproximar as famílias durante as abordagens informativas.
Fonte: Agência Pará
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