Fevereiro Laranja é o mês dedicado à conscientização sobre a leucemia, um câncer do sangue que afeta milhares de brasileiros.
A campanha pretende informar a população sobre os sinais de alerta, a importância do diagnóstico precoce e os avanços no tratamento.
Segundo o hematologista Dr. João Saraiva, a leucemia é um tipo de câncer que compromete a produção normal das células sanguíneas.
“A leucemia causa o crescimento acelerado e desordenado dos leucócitos, que são as células de defesa do corpo. Isso prejudica a produção de células saudáveis e compromete o funcionamento do organismo. É fundamental estar atento aos sinais de alerta, como cansaço extremo, anemia, perda de peso, infecções frequentes, sangramentos anormais e manchas roxas pelo corpo”, explica o especialista.
O médico destaca que a doença pode se apresentar de duas formas: aguda ou crônica.
“A leucemia aguda tem um início mais rápido e agressivo, enquanto a crônica evolui de maneira mais lenta, muitas vezes sem sintomas evidentes nos estágios iniciais. Ambas requerem acompanhamento médico especializado”, ressalta Dr. Saraiva.
Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023, foram registrados cerca de 11.540 casos de leucemia em todo o Brasil, sendo 360 no Pará.
O diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura. Segundo o hematologista, exames como a imunofenotipagem, realizados a partir do sangue ou da medula óssea, permitem identificar o tipo de leucemia e orientar o tratamento.
“Hoje, temos à disposição tratamentos modernos que vão desde medicamentos orais até quimioterapias intensivas. Em casos mais graves, como na leucemia aguda, o transplante de medula óssea uma das principais armas para a cura da doença” afirma Dr. Saraiva.
O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula doente por células saudáveis, que podem ser obtidas de doadores compatíveis, não necessariamente da família.
“O procedimento é seguro e pode salvar vidas. Por isso, é tão importante aumentar o número de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome)”, reforça o médico.
Atualmente, o Brasil conta com cerca de 5,5 milhões de doadores cadastrados.
“A leucemia é uma doença que não tem prevenção, mas o diagnóstico precoce faz toda a diferença. Conscientizar a população sobre os sinais de alerta e a necessidade de buscar ajuda médica é o primeiro passo para salvar vidas”, conclui o hematologista.
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