O apresentador Fausto Silva, popularmente conhecido como Faustão, passou recentemente por um procedimento de embolização após enfrentar complicações no início do funcionamento de seu novo rim. Esta intervenção, que visa interromper deliberadamente o fornecimento de sangue em uma área específica do corpo, tornou-se necessária devido a uma prolongada demora no processo de funcionamento do órgão transplantado.
Após um transplante de rim, é comum que o órgão leve de sete a dez dias para iniciar seu funcionamento adequado. No entanto, no caso de Faustão, essa fase crucial da recuperação foi marcada por dificuldades, com “questões linfáticas” retardando o processo, conforme relatado pela assessoria de imprensa da família ao G1.
A embolização é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que visa interromper o fluxo sanguíneo em uma determinada região do corpo. Geralmente realizado inserindo um cateter em um vaso sanguíneo através da virilha ou braço, esse método é utilizado em diversas condições médicas, incluindo o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB).
No caso de Faustão, o procedimento de embolização foi empregado para resolver as complicações no funcionamento de seu novo rim. Essa técnica envolve a introdução de microesferas embolizantes na circulação arterial do local problemático, para reduzir o fluxo sanguíneo e promover a recuperação do órgão transplantado. A intervenção é semelhante àquela utilizada para tratar a hiperplasia prostática benigna, um problema que recentemente afetou o rei Charles III.
Este não é o primeiro procedimento médico significativo pelo qual Faustão passou. Em agosto de 2023, ele foi submetido a um transplante de coração no mesmo hospital, devido a complicações relacionadas à insuficiência cardíaca. Sua condição médica tornou-se pública após uma internação em 17 de agosto, quando ele começou a sentir-se mal. A gravidade de seu estado resultou na inclusão de seu nome na lista de espera por um transplante cardíaco, gerenciada pelo Sistema Nacional de Transplantes, que garante igualdade de acesso a transplantes independentemente do sistema de saúde do paciente.
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