O Governo Federal, por meio do Programa Farmácia Popular, implementou uma ação significativa para garantir o acesso a absorventes em mais de 31 mil unidades credenciadas em todo o país.
Essa iniciativa faz parte do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual, desenvolvido em 2023, evidenciando o compromisso interministerial com a equidade de gênero e combate às desigualdades geradas pela pobreza menstrual.
A abrangência do Farmácia Popular atende a maioria da população beneficiada, marcando um avanço essencial para assegurar a dignidade menstrual. A implantação do programa é conduzida de maneira interministerial, envolvendo as pastas da Saúde, Direitos Humanos e Cidadania, Justiça e Segurança Pública, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Mulheres e Educação.
O público-alvo inclui estudantes de baixa renda, pessoas em situação de rua, vulnerabilidade extrema e até mesmo aquelas recolhidas em unidades prisionais, totalizando cerca de 24 milhões de pessoas entre 10 e 49 anos em todas as regiões do país.
Para garantir o benefício, os elegíveis precisam apresentar documento de identificação pessoal e uma autorização na farmácia credenciada. Essa autorização é emitida pelo aplicativo ‘Meu SUS Digital’, a nova versão do Conecte SUS já disponível para download, simplificando o processo de concessão.
O Ministério da Saúde, desde 2023, vem implementando estratégias de conscientização da população e qualificação técnica de agentes públicos. Temas como menarca, prevenção de infecções e combate aos estigmas associados à menstruação são abordados.
Em 2024, o programa amplia suas ações, lançando uma linha de cuidado sobre saúde menstrual, um curso autoinstrucional, um seminário nacional e um observatório para estimular a pesquisa acadêmica.
O acesso ao Farmácia Popular é destinado a brasileiros ou estrangeiros que vivem no Brasil, entre 10 e 49 anos, inscritos no Cadastro Único, com renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa.
Estudantes de instituições públicas também podem se beneficiar, desde que estejam no CadÚnico, com a renda familiar mensal de até meio salário mínimo. Não há limite de renda para pessoas em situação de rua.
Além da distribuição de absorventes, o programa foca na formação e educação, combatendo a desinformação. Ações educativas foram realizadas em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em eventos como a Marcha das Margaridas e o Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde.
A pobreza menstrual, associada aos tabus, pode levar à evasão escolar e desemprego. No Brasil, uma em cada quatro meninas falta à escola durante o período menstrual, e aproximadamente 4 milhões enfrentam privação de higiene no ambiente escolar.
Para o Ministério da Saúde, garantir o acesso gratuito aos absorventes é promover não apenas a saúde, mas também o direito à educação, carreira profissional e uma vida sexual e reprodutiva saudável.
Fonte: Ministério da Saúde
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.