Saúde e Justiça

Falsa biomédica presa por prática ilegal de procedimento estético

Na última quinta-feira (28), a Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia do Consumidor (DECON), realizou a prisão de uma estudante de biomedicina em Belém. A jovem é investigada por lesão corporal em pelo menos 12 pacientes, após a realização de procedimentos estéticos. Este incidente ressalta a importância da vigilância e da regulamentação rigorosa no setor de procedimentos estéticos.

ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DA REGULAMENTAÇÃO

“A prisão da falsa biomédica em Belém ressalta a importância da vigilância e da regulamentação rigorosa no setor de procedimentos estéticos. Este caso, marcado pela atuação ilegal e pela execução de procedimentos perigosos resultando em danos graves aos pacientes, destaca a necessidade de consumidores buscarem profissionais devidamente qualificados e certificados”, alertou o delegado-geral, Walter Resende.

INVESTIGAÇÃO E DETALHES DO CASO

Segundo informações do delegado Yuri Vilanova, titular da Decon, a estudante de 30 anos é investigada por exercício ilegal da profissão e execução de serviço de alta periculosidade. Ela utilizava até mesmo material cortante com bisturi nos rostos dos pacientes. As denúncias dos pacientes foram cruciais para a operação que resultou na prisão em flagrante da jovem.

“Após diversas denúncias de pacientes, conseguimos organizar essa operação e prender em flagrante a estudante que está nos primeiros semestres do curso de biomedicina e se apresentava como profissional habilitada para realizar procedimentos estéticos. Vários pacientes procuraram a Polícia Civil e denunciaram. Em alguns casos as lesões graves deformaram parte dos rostos“, contou o delegado.

IRREGULARIDADES E PROVAS COLETADAS

Durante a prisão em flagrante, realizada num consultório odontológico, a equipe identificou diversas irregularidades. Além disso, foram encontrados produtos como ácido hialurônico, possivelmente falsificados e sem as etiquetas adequadas da Anvisa e outros órgãos fiscalizadores. A investigação continua, e outros pacientes e funcionários da clínica serão ouvidos antes que o inquérito seja concluído.

CONCLUSÃO E INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A mulher pagou fiança e responderá pelo crime em liberdade. Qualquer informação que possa ajudar a polícia nas investigações pode ser fornecida na sede da Decon, que funciona dentro da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), na avenida Senador Lemos, nº 1055, no bairro do Umarizal, em Belém. Além disso, a PC disponibiliza o Delegado Virtual e o Disque-Denúncia (181), onde é possível fornecer informações de forma anônima.

Fonte: Agência Pará

Romeu Lima

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