Imagem da fabricação de comprimidos e encapsulamento. Por carrascosaoscar
Um recente estudo conduzido pela consultoria Trillione Pharma revelou a liderança incontestável dos Estados Unidos na produção global de medicamentos, deixando os gigantes asiáticos ainda lutando para aprimorar suas posições. Esse levantamento, que analisa o faturamento da indústria farmacêutica de cada país, destaca a supremacia dos EUA, com uma fatia de mercado impressionante de 40%. Em comparação, a China detém apenas 11% e o Japão, 8%. Apesar de ser reconhecida como um grande produtor de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), a Índia ainda enfrenta desafios, com uma participação de apenas 3%.
A indústria farmacêutica dos Estados Unidos movimenta anualmente cerca de US$ 2,8 trilhões (R$ 14 trilhões), impulsionada por duas estratégias distintas. Uma delas é o foco contínuo em inovação incremental de medicamentos, o que garante ao país uma impressionante participação de 45% nos investimentos globais em pesquisa e desenvolvimento (P&D). A outra estratégia, mais ambiciosa, visa reduzir a dependência de IFAs estrangeiros e conter potenciais ameaças, como a crescente concorrência chinesa. Sob a administração de Joe Biden, os EUA têm buscado limitar as importações de IFAs, direcionando o olhar para mercados mais acessíveis e favoráveis, como a Índia.
Apesar de ocupar a segunda posição no ranking de produção de medicamentos, a China enfrenta desafios significativos. Com uma receita de US$ 840 bilhões (R$ 4,2 trilhões), a indústria farmacêutica chinesa está em apuros devido às dificuldades na produção de genéricos, sendo a espinha dorsal do setor. As regulamentações governamentais mais rígidas em relação à segurança e eficácia dos medicamentos têm complicado ainda mais a situação. Para atrair investimentos estrangeiros, o país tem realizado iniciativas como mesas-redondas com grandes farmacêuticas internacionais, buscando parcerias e oportunidades de crescimento.
Enquanto ocupa o terceiro lugar na produção de medicamentos, o Japão enfrenta desafios próprios. O envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas demandam uma resposta rápida da indústria farmacêutica japonesa. Para reverter essa situação, o país está planejando reduzir os custos de produção e simplificar o processo de aprovação de novos medicamentos, numa tentativa de impulsionar o crescimento e a competitividade do setor.
Fonte: Panorama Farmacêutico
Arte do InfoGripe divulgado pela Fiocruz Um novo relatório da Fiocruz revela que os casos…
Detalhe dos diferentes tipos de medicamentos na mesa. Conceito de tratamento médico, cuidados de saúde.…
Grupo de mulheres esportivas, grama e garrafa em círculo para brinde, celebração e diversidade com…
Os antirretrovirais dolutegravir 50mg + lamivudina 300mg em um único comprimido Foto: divulgação do Fiocruz…
Arte da apresentação do "Movimento Brasil contra a Dengue" feita pelo Ministério da Saúde O…
Herói médico trabalhando durante a pandemia global de coronavírus Por Rawpixel Há cinco anos, o…
This website uses cookies.