A perda de gordura corporal por meio da prática de atividades físicas e dieta balanceada seria uma alternativa para o tratamento de diabetes tipo 2. É o que mostra uma pesquisa publicada pela revista científica “The Lancet”, que se propôs a fazer uma nova proposta de tratamento da doença.
Segundo o estudo, em vez de remédios, pesquisadores identificaram que a perda de 15% da gordura corporal pode ser uma primeira medida a ser recomendada por médicos ao paciente.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil existem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
O Ministério da Saúde informa que o tipo 2 apresenta sintomas como fome e sede constante, formigamento nos pés e mãos, vontade de urinar várias vezes, infecções na bexiga, rins e pele, feridas que demoram a cicatrizar e visão embaçada.
Diabetes tipo 2 é uma doença metabólica relacionada à predisposição genética e maus hábitos de vida, como explica a médica endocrinologista Carlliane Martins. “Uma alimentação hipercalórica, sedentarismo e acúmulo de peso e gordura abdominal, levarão a alterações no organismo com prejuízo na atuação do hormônio insulina. Isso, por sua vez, desencadeia outras alterações que irão promover o aumento da glicose no sangue no paciente com genética propícia. Com a evolução do quadro, o próprio pâncreas terá dificuldades em produzir a insulina”, explicou.
A médica revela que os maus hábitos podem gerar uma leve alteração na glicose, chamada de pré-diabetes. “Esses pacientes, mesmo sem evoluir para o diabetes, apresentam as alterações metabólicas mencionadas decorrentes do acúmulo de gordura corporal e poderão desenvolver outros problemas de saúde como hipertensão arterial, colesterol alto, fígado gorduroso, cirrose, maior risco de infarto e acidente vascular cerebral e até maior risco de câncer”, afirmou.
Uma dieta saudável, associada à atividade física regular são a combinação para interromper o ciclo vicioso da inflamação gerada pela gordura corporal, segundo Carlliane. “Nesse contexto, as substâncias anti-inflamatórias irão prevalecer e nosso organismo conseguirá reagir. Por isso, hábitos de vida saudáveis e sustentados dessa forma são fundamentais no tratamento e na prevenção do diabetes”, concluiu.
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.