Saúde Mental

Estresse pode se transformar em doença, alerta psiquiatra; veja dicas que podem ajudar a gerenciá-lo

A rotina intensa ou as situações que surgem no dia a dia podem deixar uma pessoa super estressada. E o maior dos problemas está em quando o estresse passa a ser constante e ocasiona em impactos na saúde, por isso é tão importante saber gerenciá-lo. “O estresse é quando temos uma ou mais influências causais estressantes, produzindo uma reação aguda de estresse ou uma mudança de vida significativa, levando a circunstâncias desagradáveis continuadas que resultam em sintomas físicos ou mentais. Ele pode ser menos grave, geralmente associado a eventos da vida, ou até mais graves, se transformando em outras patologias”, explica a psiquiatra Thais Vieira.

Sinais de estresse

A especialista comenta que, embora cada pessoa tenha uma reação individualizada ao estresse, é possível identificar alguns sintomas:

  • Pensamento acelerado;
  • Agitação;
  • Hiperatividade – reação de escape ou fuga;
  • Sensação de taquicardia;
  • Sudorese intensa.
  • Ansiedade;
  • Rubor – vermelhidão da pele
  • Sensação de sentimentos mistos – mistura de raiva, ansiedade, desespero, hiperatividade.
    “Vale ressaltar que esses sintomas se resolvem rapidamente, geralmente, em poucas horas nos casos em que se é possível se afastar do fator estressante. Já nos casos em que não é possível, os sintomas usualmente podem perdurar até 3 dias, mas já vemos uma melhora significativas nas primeiras 24-48 horas”, destaca Thais.

Dicas para aliviar o estresse

A médica esclarece que, primeiramente, é necessário tentar se entender e se afastar do que causa o estresse, no entanto, existem algumas formas de gerenciá-lo como:

  • Praticar meditação
  • Realizar atividade física
  • Ler um livro
  • Escutar alguma música que goste.

“Fazer algo que te traga prazer ajuda muito no alívio do estresse”, afirma a psiquiatra.

Segundo a especialista, quando os sintomas começam a se prolongar ou pioram, é necessário buscar o auxilio de um profissional para entender melhor o que está levando a esses gatilhos, e em casos mais graves, iniciar medicações para o controle dos sintomas.

Milena Alves

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