No mês de maio, intensificam-se as campanhas de conscientização sobre o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. A data visa alertar a população sobre os riscos da exposição solar sem proteção, incentivar o diagnóstico precoce e promover o cuidado com a saúde da pele.
O melanoma se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção da melanina, o pigmento que dá cor à pele. Embora represente cerca de 3% dos cânceres de pele, é o que apresenta maior taxa de mortalidade, principalmente quando descoberto em estágios avançados.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados mais de 8 mil novos casos de melanoma por ano no Brasil.
Já o levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) na base Cancer Tomorrow, da Organização Mundial da Saúde (OMS),aponta que as mortes no Brasil por melanoma podem saltar de 2,2 mil registradas em 2020 para 4 mil em 2040.
No Pará, o INCA estima que cerca de 50 novos casos de melanoma sejam diagnosticados por ano, sendo 30 em homens e 20 em mulheres. A taxa geral de incidência no estado é de 0,54 casos por 100 mil habitantes. Embora os números sejam considerados baixos em comparação com outros tipos de câncer, especialistas reforçam que é necessário manter a atenção constante, especialmente em regiões de alta exposição solar como a Amazônia.
De acordo com a dermatologista, Caroline Palheta, Uma das formas de prevenir o melanoma é o uso diário de protetor solar, inclusive em dias nublados ou chuvosos.
A exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV), tanto do sol quanto de fontes artificiais, como câmaras de bronzeamento, é a principal causa do melanoma. O uso dessas câmaras é proibido no Brasil. Além disso, fatores genéticos, histórico familiar e presença de muitas pintas ou sinais atípicos também aumentam o risco de desenvolver melanoma.
“Mudanças na cor, tamanho, bordas ou sangramentos são sinais de alerta.”
“O melanoma pode se desenvolver a partir de uma pinta já existente ou surgir como uma nova mancha escura na pele. Por isso, é fundamental que as pessoas conheçam bem o próprio corpo e fiquem atentas a qualquer alteração”, ressalta a médica.
Pessoas que trabalham ao ar livre, como vendedores ambulantes, pescadores, agricultores, operários e entregadores, merecem atenção especial. A exposição solar contínua sem proteção adequada aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de pele. Nesses casos, é fundamental o uso de protetor solar de reaplicação frequente, além de roupas com proteção UV, bonés ou chapéus de aba larga, óculos escuros e, sempre que possível, pausas em locais cobertos e sombreados.
Caroline Palheta explica ser essencial detectar o melanoma nos estágios iniciais, pois pode ter grandes chances de cura com a retirada cirúrgica da lesão. Mas, se houver metástase, o tratamento pode incluir imunoterapia, radioterapia e quimioterapia, com resultados mais limitados.
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