Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA), a ELA, como é comumente chamada, é considerada uma doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas.
Hoje (21) é celebrado o Dia Nacional de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), data considerada importante para conscientizar a sociedade a respeito da doença, explica o neurologista Antônio de Matos. “Ter uma data para divulgá-la tem o intuito de alertar e conscientizar a sociedade a respeito dessa enfermidade rara e incapacitante”, afirmou.
Segundo o Ministério da Saúde, a a ELA não tem cura e é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado das doenças de Parkinson e Alzheimer, sendo a idade um fator preditor mais importante para a sua ocorrência, além de ser mais prevalente nos pacientes entre 55 e 75 anos de idade.
De acordo o especialista, mesmo sem cura, a ciência segue em avanços no que diz a respeito do tratamento dos pacientes com ELA, ressaltando, também, o trabalho conjunto dos profissionais frente ao quadro da doença. “É importante que haja um tratamento multidisciplinar e medicamentos adequados, reduzindo a velocidade de progressão da doença e sobrevida ao paciente. Neurologista, fisioterapia, nutricionista, terapeuta ocupacional e fonoaudiologia são alguns dos profissionais envolvidos no tratamento para maximizar a função muscular e o estado de saúde geral, conforme cada caso e de acordo com a evolução da doença”, enfatizou.
As causas da Esclerose Lateral Amiotrófica são desconhecidas, porém, em torno de 10% dos casos, é causada por um defeito genético, e isso significa dizer que os neurônios dos pacientes acometidos pela doença se desgastam ou morrem e não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Não existem fatores ou comportamentos de risco para a doença, mas parentes próximos podem adquirir a doença.
Com o passar do tempo, os pacientes com a doença começam a perder de forma progressiva a capacidade funcional de cuidar de si mesmas. O óbito, em geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Aproximadamente 25% dos pacientes resistem por mais do que esse tempo.
O médico comenta que os pacientes com ELA enfrentam muitas dificuldades conforme a progressão da doença. “Em algum momento, em que irá variar de acordo com a evolução da doença, ela poderá trazer complicações, que podem ocorrer de forma isolada ou somadas, tais como: perda de peso acentuada, dificuldade de engolir, falar e até mesmo respirar sozinho, determinando perda de capacidade de cuidar de si mesmo”, disse.
O diagnóstico é feito por meio de análises clínica e exame físico, que poderá mostrar deficiências, sinais, sintomas e relacionados à doença.
Os sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica, geralmente, iniciam após os 50 anos, mas é possível acometer pessoas mais novas. Entre outros sinais e sintomas, pessoas com a doença têm:
Ainda não há evidências na literatura médica e científica mundial formas de prevenir a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Fontes: Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA)
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.