Em alusão ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, o mês de março ganha a cor roxa, que traz um reforço sobre a importância de alcançar um número maior de pessoas com informações a respeito da doença.
Amanhã (26), é celebrado anualmente o “Purple Day”, traduzido para o português como o dia “Dia Roxo”. Nesse dia, pessoas do mundo todo se vestem de roxo para alertar sobre a conscientização da epilepsia.
A epilepsia é uma doença que se caracteriza por uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas, segundo o Ministério da Saúde.
Sintomas
Tratamento
O neurologista Antônio de Matos explica que o tratamento da epilepsia é realizada por meio de medicações anticonvulsivantes que “São medicações que dificultam o paciente de ter crises. Eles aumentam o limiar, aumenta a tolerabilidade do cérebro a alteração da atividade elétrica evitando com que esse paciente tenha uma crise epilética. Existem diversas medicações e cada medicação é apropriada para um tipo de crise e cabe ao urologista avaliar, identificar e prescrever dedicação pra cada caso”, afirma.
De acordo com o Ministério da Saúde, em torno de 25% dos pacientes com epilepsia no Brasil são portadores em estágios mais graves, o que resulta na necessidade de usar medicação pela vida toda, e em casos de crises frequentes e incontroláveis é necessário a intervenção cirúrgica. No Brasil, já há centros de tratamento cirúrgico aprovados pelo Ministério da Saúde.
Vida normal
Existem muitas dúvidas quanto à vida de uma pessoa com o diagnóstico de epilepsia, inclusive, com relação sobre a possibilidade de viver normalmente. O médico pontua que sim, é possível, principalmente se o paciente seguir o tratamento corretamente. “O paciente que realiza o controle regular, ficando mais de seis meses sem crise convulsiva, pode praticar esportes e conduzir veículos, claro, avaliando cada caso e fazendo uso regular do medicamento”, enfatiza.
O neurologista ressalta que caso o paciente tenha uma crise de escape, é necessário avaliar e investigar outras situações que possam causar essas alterações como, por exemplo, quadro de infecções pois, não é incomum um paciente com infecções apresentar uma crise. “Quando se tem o controle, ele pode ter a vida muito próxima do normal, realizando todas as atividades do seu dia a dia de uma forma independente”, destaca.
Orientações para ajudar uma pessoa em crise convulsiva
Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) orienta sobre como ajudar uma pessoa em crise convulsiva:
O que não deve ser feito durante a crise convulsiva:
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.