Na metade de julho, o ex-participante do Big Brother Brasil, Eliezer, revelou em seu Instagram, que tinha uma condição chamada ginecomastia, caracterizada pelo inchaço do tecido mamário masculino. Essa revelação trouxe à luz uma preocupação de saúde relativamente comum, porém frequentemente negligenciada, que afeta homens, podendo causar desconforto e constrangimento.
Eliezer, atribuiu sua condição a um “desequilíbrio hormonal” que levou ao aumento do tecido mamário, e confessou que a condição se tornou mais incômoda, especialmente durante a gravidez de sua parceira, Viih Tube.
A ginecomastia é uma condição médica caracterizada pelo crescimento anormal do tecido mamário masculino. Segundo a mastologista e ginecologista, Cynthia Lins, a condição tem várias causas, muitas das quais derivam de mudanças hormonais no corpo.
Cynthia explica que a ginecomastia pode se manifestar em diferentes estágios da vida. Em recém-nascidos, hormônios maternos podem causar um aumento temporário do tecido mamário, que geralmente diminui com o tempo. Durante a adolescência, irregularidades hormonais podem levar ao desenvolvimento da ginecomastia, afetando muitos meninos adolescentes. Em homens mais velhos, quando a redução da produção de testosterona pode resultar em desequilíbrios hormonais, contribuindo para o crescimento do tecido mamário.
A ginecomastia pode ter várias causas subjacentes. Flutuações hormonais, como aquelas experimentadas durante a puberdade, o envelhecimento ou até mesmo certas condições médicas, podem levar a essa condição. Cynthia destaca que, embora algumas causas, como as relacionadas à genética ou mudanças fisiológicas, sejam compreendidas, muitos casos permanecem idiopáticos, ou seja, a causa exata é desconhecida.
Fatores como obesidade, consumo excessivo de álcool, efeitos colaterais de medicamentos e distúrbios genéticos raros, como a síndrome de Klinefelter, foram associados à ginecomastia. A complexidade dos gatilhos potenciais torna crucial que os pacientes busquem avaliação médica para determinar a causa subjacente.
O diagnóstico geralmente envolve um exame físico realizado por um especialista, frequentemente seguido por ultrassonografia ou mamografia para diferenciar o tecido mamário de outros. A Dra. Lins enfatiza a importância de tratamentos personalizados. Para alguns casos fisiológicos de ginecomastia, especialmente aqueles que ocorrem durante a puberdade, a condição pode se resolver por si só ao longo do tempo. Em casos mais persistentes, a intervenção médica é necessária.
A mastologista explica que medicamentos podem ser usados para tratar desequilíbrios hormonais que contribuem para a ginecomastia. No entanto, a cirurgia permanece a principal opção para casos em que o crescimento do tecido mamário não regride, seja idiopático ou patologicamente causado.
Embora algumas causas da ginecomastia estejam além do controle individual, medidas podem ser tomadas para mitigar riscos. Evitar o consumo excessivo de álcool e manter um peso saudável são medidas preventivas recomendadas. Condições genéticas, como a síndrome de Klinefelter, podem ser mais desafiadoras de prevenir.
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