Os produtos ultraprocessados são reconhecidamente prejudiciais à saúde. Esses alimentos são caracterizados pelo alto nível de industrialização com excesso de ingredientes como excesso de sal, açúcar refinado, óleos e gorduras. Além disso, excesso de nutrientes são associados a doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade e doenças cardiovasculares.
Durante a pandemia, os brasileiros na faixa etária de 45 a 55 anos estão consumindo mais desses alimentos ultraprocessados, segundo um levantamento realizado pelo Datafolha, encomendado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). O estudo revela que salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados foram os produtos mais consumidos em comparação com o levantamento realizado em 2019. O aumento subiu de 30% para 35% a proporção de pessoas que os consomem. O segundo lugar no ranking ficou para margarina, maionese, ketchup ou outros molhos industrializados, cujo consumo subiu de 50% para 54% em 2020.
A nutricionista Priscila Costa explica que os alimentos ultraprocessados são vilões para a nossa saúde e bem-estar. “Eles são vilões tanto para as doenças que são crônicas como para a diminuição de peso excessiva. Esse processo acaba causando mal a saúde e aumento da obesidade. Pode observar também nas leituras de rótulos. Toda vez que for comprar esses alimentos industrializados sempre dá uma prioridade para olhar as rotulagens, sempre o primeiro alimento é o que é o dominante. Então nem sempre o que está escrito menos gordura ou enriquecido são alimentos saudáveis”, afirmou.
Os alimentos enlatados, conserva, as frutas em caldas, salgadinhos, biscoitos, miojos, além de bolos, sorvetes e as pizzas devem ser evitados. “A doença mais comum causada pelo excesso desses alimentos é a obesidade. Quando se retira alimento saudável e começa a consumir excessivamente os shakes, que são os que cortam uma perda de peso rápida. A ingestão desses alimentos provoca o efeito rebote, ou seja, a pessoa perde peso muito rápido e acaba ganhando o dobro logo em seguida”, explicou Paula.
A alternativa é priorizar alimentos mais naturais, como orienta a profissional. “Sempre dar prioridade aos alimentos mais naturais para poder ter uma alimentação mais saudável. A gente precisa entender que o melhor é desembalar menos e descascar mais. Prefira alimentos como as carnes magras e brancas. Consuma gorduras boas como as castanhas, as nozes, o abacate, os azeites, além de frutas, legumes e verduras. Não coma somente quando tem fome, porque a tendência é sempre comer cada vez mais. Quando o nosso corpo é acostumado a comer alimentos industrializados a gente sempre tem muita fome e a mudança do estilo de vida é a coisa mais primordial porque você vai educar o teu corpo”, concluiu a nutricionista.
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