Para muitas pessoas, a simples presença de poeira ou alimentos como leite e camarão pode desencadear reações alérgicas intensas.
Coceiras, espirros e manchas vermelhas são apenas algumas das consequências de um sistema imunológico hiperativo. Esses sintomas representam um problema crescente de saúde pública que exige atenção e ação.
A Organização Mundial de Alergia (WAO) estima que até 40% da população global sofre de alguma forma de alergia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, até 2050, metade da população mundial poderá ser afetada.
Este aumento tem sido notável, especialmente nos últimos anos, levando a um crescimento de 42% na procura por especialistas em alergias entre 2019 e 2022.
As alergias ocorrem quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a substâncias que, normalmente, não causariam problemas. Pesquisas indicam que fatores genéticos, comportamentais e ambientais contribuem para essa reação.
Estudos como a “hipótese da higiene” e a “hipótese da biodiversidade” ajudam a entender por que algumas populações são mais afetadas do que outras.
Programas de saúde pública, como o implementado na Finlândia, têm mostrado que educar a população e aumentar a resistência a alérgenos podem reduzir significativamente os sintomas e os custos associados às alergias.
Além disso, novas pesquisas sugerem que a introdução precoce de alimentos potencialmente alergênicos pode ser benéfica na prevenção de alergias.
Diagnosticar uma alergia pode envolver testes de contato, exames de sangue e monitoramento de reações. O tratamento inclui anti-histamínicos, corticosteroides e, em casos mais graves, imunobiológicos.
No entanto, no Brasil, há um desafio adicional: a dificuldade de acesso a medicamentos essenciais, como a adrenalina para tratar anafilaxia.
Apesar dos desafios, há esperança no horizonte. Pesquisadores e especialistas continuam a buscar novas formas de entender e tratar as alergias. A disseminação de conhecimento e a implementação de políticas públicas eficazes são passos cruciais para lidar com essa epidemia.
Com o avanço da ciência, a expectativa é que possamos oferecer melhor suporte e tratamento para todos os alérgicos no futuro.
Fonte: Veja Saúde
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