O consumo de substâncias psicoativas, sejam elas lícitas ou não, e drogas sintéticas faz com que o cérebro altere as sensações, o estado emocional e o nível de consciência.
O uso contínuo desses narcóticos promove alterações no modo como o organismo reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade.
Isso significa que, o usuário de droga, mesmo quando não está sob efeito dela, pode apresentar alterações psíquicas e físicas, pois seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente o narcótico para aliviar esse mal-estar e, assim, recomeça o círculo de “uso-abuso-dependência”.
O médico Dr. Alvaro Pulchinelli, diretor técnico na Toxicologia Forense e médico toxicologista do Grupo Fleury, do qual o Laboratório Paulo Azevedo faz parte, explica como os narcóticos agem no organismo, bem como os testes toxicológicos, que os identificam no corpo até um ano após a utilização.
“Existe uma jornada até chegar ao ponto de extremo risco à saúde física, psicológica e social. Geralmente, o começo se dá com um uso experimental ou ocasional. Nessa fase, os riscos estão mais ligados a acidentes ou intoxicações com as substâncias. Depois a pessoa passa para um uso de risco, aumentando a probabilidade de consequências negativas, até chegar ao uso nocivo ou abusivo – com maior frequência e quantidade de uso. Nessa fase, o consumo já apresenta prejuízos sociais, psicológicos e físicos, que resultam em casos de dependência, ou seja, um quadro patológico”
Dr. Pulchinelli
A ingestão das substâncias químicas pode ocorrer via pulmonar (cheirar ou inalar), pela mucosa bucal (sob a língua), por via dérmica (drogas injetáveis), via gástrica (oral) e outras. Segundo o médico, independentemente da forma de uso, as substâncias chegam à corrente sanguínea e, então, começam os sinais e sintomas da intoxicação.
O Exame Toxicológico de Larga Janela de Detecção consegue detectar a utilização de substâncias psicoativas em um período prolongado e é utilizado para diversas finalidades, como renovação de CNH de motoristas profissionais, posse em concursos públicos e fins particulares.
“Quando o exame é feito a partir de uma coleta de saliva, a droga pode ser identificada instantaneamente ou em até 6 horas. Quando a coleta se dá a partir da urina, o tempo de permanência das substâncias é de 4 horas a 8 dias. Já nas amostras de cabelo, o tempo prolonga-se de 10 até 365 dias”, esclareceu o toxicologista.
Dr. Alvaro também destacou os cuidados com a realização do exame para evitar adulteração da amostra, como uma identificação cuidadosa, acesso restrito e testemunha na realização do teste.
Por fim, o médico sugere que, para além do rastreamento das drogas e do entendimento do padrão de uso, é preciso alertar que, clinicamente, um teste positivo diz muito sobre comportamento social e saúde do paciente.
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