A esclerose múltipla é uma doença inflamatória, crônica e autoimune do sistema nervoso central que pode provocar lesões cerebrais e medulares. A doença afeta 2,8 milhões de pessoas no mundo todo e por isso, a Federação Mundial de Neurologia escolheu como tema do Dia Mundial do Cérebro.
A prevenção primária ou secundária do acidente vascular cerebral, o tratamento adequado da hipertensão arterial, diabetes, a redução do peso, o exercício físico adequado e o controle do tabagismo as recomendações principais para os doentes com esclerose múltipla. Essas estratégias reduzem os fatores de risco associados à redução da inflamação nos doentes com esclerose múltipla. Contudo, é importante frisar que, independentemente dos fatores de risco vascular, em indivíduos com mais de 40 anos, a esclerose múltipla está associada a um risco maior de ocorrência do AVC.
As causas podem ser de origem genética ou ambiental. O sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) comprometendo a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos.
Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, com predominância em mulheres e nos indivíduos de pele branca que vivem em zonas temperadas. O diagnóstico é basicamente clínico, complementado por exames de imagem, por exemplo, a ressonância magnética.
SINTOMAS
A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando leves sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina, podendo evoluir para sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.
Os sintomas da doença são comuns em outros problemas neurológicos, no entanto, no caso da esclerose, existe uma característica específica que é a forma de evolução desses sintomas. Entre os sintomas sensitivos está a perda de sensibilidade nos membros inferiores, o que significa a perda de sensibilidade em apenas um lado do corpo. Já os sintomas motores incluem fraqueza, dificuldade para escrever ou para correr.
Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento tem dois objetivos principais abreviar a fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um surto e outro. No primeiro caso, os corticosteroides são drogas úteis para reduzir a intensidade dos surtos. No segundo, imunossupressores e imunomoduladores ajudam a espaçar os episódios de recorrência.
O programa Fioantar, conduzido pela Fiocruz, deu início a uma nova etapa nesta quarta-feira (20).…
No dia 13 de dezembro de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização…
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) está liderando uma importante missão para…
O câncer do colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil, tem…
O diabetes tem se tornado uma preocupação crescente no cenário global. Segundo dados divulgados pela…
Os custos com planos de saúde empresariais são uma das principais despesas das empresas no…
This website uses cookies.